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O dia num minuto: Os irmãos suicidas, o apoio de Marcelo ao Governo e a generosidade da Portucel

Dois dos autores dos ataques terroristas em Bruxelas foram os irmãos El Bekraoui. Marcelo Rebelo de Sousa defende a intervenção os órgãos de soberania para garantir a estabilidade da banca. A Portucel vai distribuir mais dividendos.

Reuters
23 de Março de 2016 às 20:00
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Reunião de emergência em Bruxelas. Os ministros da Justiça e da Segurança da União Europeia vão reunir-se quinta-feira, 24 de Março, num encontro extraordinário, na capital belga. A notícia foi publicada na rede social Twitter pela presidência rotativa da União Europeia, que este semestre está a cargo da Holanda. A reunião está marcada para as 15:00 em Lisboa. Este encontro tem lugar dois dias após os atentados em Bruxelas, que vitimaram 31 pessoas e feriram cerca de 270. Os ataques foram reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico. 


Os El Bakraoui, irmãos suicidas. O procurador federal belga Frédéric Van Leeuw confirmou, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que os irmãos El Bakraoui realizaram atentados suicidas no aeroporto de Bruxelas e no metro na terça-feira, 22 de Março. Segundo Van Leeuw, Ibrahim El Bekraoui fez-se explodir no aeroporto, enquanto o seu irmão, Khalid, foi o responsável pela explosão no metro. O responsável pela segunda explosão no aeroporto ainda não foi identificado.

 

Portucel distribui novo dividendo.Portucel propôs a distribuição de um dividendo de 15,9 cêntimos por acção, referente aos resultados obtidos em 2015 e que ainda não foram distribuídos. Além deste valor, a principal accionista da empresa, a Semapa, propôs que fossem distribuídos mais 7,81 cêntimos referentes a reservas livres. No total, o dividendo ilíquido por acção será de 23,7 cêntimos, o que implica o pagamento de uma remuneração de 170 milhões de euros. Em Dezembro, a empresa já havia pago 18,13 cêntimos por acção, distribuindo, nessa altura, cerca de 130 milhões de euros pelos investidores.

Marcelo defende intervenção do Governo na banca. O Presidente da República defendeu esta quarta-feira, 23 de Março, a intervenção dos órgãos de soberania para garantir a estabilidade do sistema financeiro e realçou a necessidade de cumprir o princípio da independência nacional previsto na Constituição. "Mais vale prevenir que remediar, não pode haver ostracismos, não deve haver dependências – a pensar no princípio da independência nacional", disse Marcelo Rebelo de Sousa dirigindo-se ao primeiro-ministro António Costa, na sessão pública de cumprimentos do Governo ao Presidente da República no Palácio de Belém.

 

BCP negoceia venda do ActivoBank. O Banco Comercial Português, que detém o ActivoBank, está em negociações exclusivas para a venda deste banco electrónico ao  fundo britânico Cabot Square. O anúncio foi feito num comunicado do BCP no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários esta quarta-feira, 23 de Março: "No seguimento do processo de avaliação de cenários estratégicos que promovam a valorização do ActivoBank, foi tomada a decisão de seleccionar a Cabot Square Capital LLP, uma entidade gestora de fundos ‘private equity’ com cerca de 1.000 milhões de euros sob gestão, para uma fase de negociações com carácter de exclusividade".

 

Portugal coloca 1.007 milhões de dívida. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou 1.007 milhões de euros no leilão de obrigações do Tesouro (OT) realizado esta quarta-feira, 23 de Março. Uma dupla operação na qual o emitiu dívida a cinco e 14 anos, tendo conseguido reduzir a taxa de juro na maturidade mais curta. Para estes títulos, o IGCP conseguiu fixar uma taxa de juro de 1,84%, inferior aos 2,0326% registados no início do mês. Já o montante colocado na linha de OT que atinge a maturidade em 2030 a taxa de juro fixada foi de 3,362%.

Função Pública sem tolerância de ponto. O Governo não vai dar tolerância de ponto aos trabalhadores da Administração Central nesta Páscoa, o que significa que quinta-feira à tarde será um dia de trabalho normal. A notícia foi avançada pela Antena 1. A rádio diz que, contudo, há vários organismos das Regiões Autónomas e das autarquias que decidiram em sentido contrário.

Portway despede 200 trabalhadores. A administração da Portway anunciou esta quarta-feira que irá proceder a um reajustamento do número de trabalhadores na sequência da resolução dos contratos com a Ryanair para a prestação de serviços de handling nos aeroportos de Faro, Porto e Lisboa. Na prática a Portway deverá despedir 200 trabalhadores. Em comunicado, a administração da Portway garante que "desenvolveu todos os esforços para encontrar soluções que minimizassem as consequências da opção da Ryanair, que resulta da política de ‘self-handling’ prosseguida pela companhia aérea logo que atinge massa crítica nos diversos mercados em que actua".

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