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O dia num minuto: as críticas de Costa a Costa, os inquiridos no Banif e um quase recorde no azeite

O primeiro-ministro acusou, num evento sobre o Simplex, o Banco de Portugal de complicar a resolução dos problemas dos lesados do GES. O Tesouro financiou-se a taxas mais altas, mas a DBRS está confortável com o “rating” de Portugal.

Pedro Elias
17 de Fevereiro de 2016 às 20:00
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António Costa ataca Banco de Portugal por causa do papel comercial. O primeiro-ministro criticou esta quarta-feira o Banco de Portugal por não se ter empenhado numa solução para os lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo. "Tenho de lamentar a forma como a administração do Banco de Portugal tem vindo a arrastar uma decisão sobre estas matérias", declarou o líder do Executivo num evento de divulgação do Simplex, em Aveiro. António Costa acrescentou que espera, "tão rapidamente quanto possível", uma "atitude" responsável por parte do Banco de Portugal, que afirma que é o que tem faltado. Em contraponto ao Banco de Portugal, Costa elogiou os esforços da CMVM, liderada por Carlos Tavares. Do GES para Banif. O presidente executivo do Santander Totta diz estar a estudar a situação dos investidores que tinham obrigações subordinadas do banco fundado por Horácio Roque.

 

Passos Coelho, António Costa e Durão Barroso nas audições ao caso Banif. As audições na comissão de inquérito à resolução e venda do Banif vão iniciar-se a 22 de Março, depois da discussão do Orçamento do Estado para 2016. Haverá quatro audições por semana. Pelo Parlamento vai passar o anterior primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, chamado pelo PCP. O PSD respondeu com a indicação de António Costa. A lista inclui ainda Jorge Tomé, o anterior presidente executivo do Banco, o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

 

Banco de Portugal reverte venda do Novo Banco em Cabo Verde a José Veiga. A decisão já era esperada, depois de José Veiga ter sido detido por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais. O empresário tinha sido escolhido para ficar com o Banco Internacional de Cabo Verde. Na  quarta-feira, o Banco de Portugal anunciou que não autoriza a venda a José Veiga e a um grupo de investidores luso-africanos do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) devido às investigações judiciais em curso e para proteger a "reputação" do Novo Banco, a que aquela instituição pertence.

 

DBRS está confortável com "rating" de Portugal. A opinião da DBRS é a que mais conta para Portugal. Por ser a única agência em que a dívida soberana tem um "rating" que não é de "lixo", a DBRS assegura que o BCE pode comprar dívida pública portuguesa no âmbito do seu programa de aquisição de activos. Ora o responsável pela classificação de risco da dívida soberana pronunciou-se ontem sobre Portugal numa conferência telefónica com investidores. E pelo que disse, podemos ficar mais descansados. Fergus McCormick mostrou-se confortável com as notações atribuídas a países como Espanha, Itália e Portugal. E revelou que o maior foco de preocupação da DBRS seria se houvesse "um confronto aberto com a Comissão Europeia", algo que considera que não ocorreu durante as negociações do Orçamento do Estado para 2016. O Tesouro foi hoje ao mercado e pagou taxas mais elevadas para emitir mil milhões de euros em bilhetes do Tesouro a três e 11 meses.

 

Estão os mercados à espera de uma recessão? A JPMorgan acha que sim. Afirma que a desvalorização dos activos registada desde o início do ano desconta já um cenário de recessão global. Mas e ela vai acontecer? "Os mercados estão agora a descontar uma recessão global, mas não acreditamos neste cenário", adiantou Manuel Arroyo, director de estratégia da unidade de gestão de activos para Portugal e Espanha, numa conferência que decorreu em Lisboa, esta quarta-feira, 17 de Fevereiro. A perspectiva para as acções continua, por isso, a ser positiva. E foi positiva a sessão de hoje nas bolsas, com o PSI-20 a valorizar 3%, impulsionado pela Galp e Jerónimo Martins.

 

A errata da errata ao Orçamento do Estado.O Ministério das Finanças corrigiu de novo o Orçamento do Estado para este ano. No documento, o Governo previa uma subida de 6,3% das contribuições sociais. Agora, espera um aumento de apenas 3,1%. O défice mantém-se em 2,2% do PIB. A alteração consta de uma nota explicativa do Ministério das Finanças, publicada terça-feira pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO). Se ficou perdido com tantas alterações ao documento, pode ler o guião para perceber as correcções que o Governo fez ao Orçamento.

 

Clima económico melhora, mas pouco. O indicador de clima económico está a subir desde o arranque de 2013. Mas a partir de Setembro do ano passado começou a crescer a um ritmo cada vez mais lento e, em cinco meses, passou de uma variação de 1,4% para os 0,6% registados em Janeiro. Este indicador parte de inquéritos realizados junto da indústria, comércio, construção e serviços. Ou seja, mede o sentimento dos agentes económicos. Os indicadores quantitativos, apenas disponíveis até Dezembro, mostram uma realidade semelhante a esta. A actividade económica desacelerou de 2,7% para 2,6%, reflectindo resultados piores em praticamente todos os sectores.

 

Azeite pode ter maior produção em 50 anos.A produção de azeitona para azeite atingiu, no ano passado, valores históricos. Segundo as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgadas esta quarta-feira, em 2015 foram produzidas 765 mil toneladas de azeitonas com a finalidade de serem transformadas em azeite. É o valor mais alto dos últimos 50 anos, indica o INE. E nos últimos 75 anos, só noutras duas ocasiões – uma nos anos 1950 e outra nos anos 1960 – é que a produção de azeitona para azeite foi mais alta. Uma vez que esta azeitona é produzida apenas com a finalidade de produzir azeite, é expectável que a produção de azeite atinja igualmente valores históricos. Além da quantidade, o azeite deverá também ser de melhor qualidade.

 

Ricardo Costa será o novo director-geral de informação da Impresa .Ricardo Costa vai passar a ocupar o cargo de director-geral de informação da Impresa. A nomeação do actual director do Expresso para as novas funções acontece no seguimento da alteração da estrutura de gestão editorial que está a ser implementada pelo novo presidente executivo, Francisco Pedro Balsemão. Ricardo Costa vai passar a ser responsável pela coordenação editorial das várias direcções de informação da Impresa, quer da área de televisão (SIC e SIC Notícias), quer da imprensa (Expresso, Exame, Exame Infirmática, Blitz ou Visão).

 

Apple recusa desbloquear iPhone de terrorista. Os investigadores não conseguiram desbloquear o aparelho utilizado por Syed Rizwan Farook, um dos autores do tiroteio de San Bernardino que matou 14 pessoas a 2 de Dezembro, e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América pediu à Apple "assistência técnica" para o FBI recuperar as informações do iPhone. A empresa recusou desbloquear o smartphone de Farook. A gigante tecnológica anunciou a decisão na terça-feira, 16 de Fevereiro, através de uma carta assinada por Tim Cook, presidente executivo da empresa, publicada no site da Apple. E justifica a decisão com o argumento de que poderia abrir um "perigoso precedente". "Tememos que este pedido contrarie as mesmas liberdades que o Governo supostamente protege", justificou Tim Cook. O caso promete polémica.

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