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Nelson de Souza: Fomos o 1.º a entregar PRR para "sermos dos primeiros a receber ajuda financeira"

"Confiante" de que o Plano de Recuperação e Resiliência possa ser já aprovado na reunião do Ecofin prevista para 18 de junho, o ministro do Planeamento faz questão de notar que Portugal não foi o primeiro país da UE a submeter o respetivo plano nacional para ganhar qualquer tipo de corrida, mas para garantir que será "dos primeiros a receber ajuda financeira".

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O ministro com a tutela dos fundos comunitários reconhece que Portugal não vai "obter nenhuma vantagem material" por ter sido o primeiro Estado-membro da União Europeia a submeter o plano nacional de acesso ao chamado fundo de recuperação europeu (Próxima Geração UE), no entanto, Nelson de Souza sinaliza uma vantagem que sublinha ser tudo menos despicienda.  

 

Em entrevista conjunta ao Negócios e à Antena 1, o governante garante que o país será "certamente dos primeiros a receber aquilo que tanto nos faz falta e que é uma ajuda financeira para acelerar o nosso processo de relançamento" da economia.

Questionado sobre se não teria sido preferível preparar com mais tempo o Plano de Recuperação e Resiliência, uma pergunta feita no seguimento das críticas feitas a propósito de uma alegada pressa inimiga da qualidade, Nelson de Souza defende que "não podemos estar sempre a dizer que necessitamos de relançar a nossa economia, de recuperar as nossas empresas, de criar condições para consolidar os nossos empregos e, ao mesmo tempo, dizer que temos todo o tempo deste mundo para preparar e para cuidar".

"Não percebo porque é que haveríamos de esperar mais tempo", atira, notando que o Governo só não entregou ainda mais cedo o PRR à Comissão Europeia porque o órgão executivo da UE "definiu um processo de entrega que pressupunha que antes de proceder assim se obtivesse um consenso e um acordo com a Comissão". "Não fora assim e teríamos entregado anteriormente o nosso processo", vinca.

 
O ministro do Planeamento assumiu ainda, tal como já fizera antes o ministro dos Negócios Estrangeiros, Santos Silva, que o Executivo espera ver o PRR aprovado na próxima reunião do Ecofin (encontro dos ministros europeus das Finanças), agendada para 18 de junho. Deste modo, será possível ter o plano nacional "aprovado ainda durante a nossa presidência da União Europeia", que termina no final desse mês de junho. 

"Temos de trabalhar para isso. Isso quer dizer planear, planear quer dizer medir os tempos todos e cumprir os passos necessários. Por isso mesmo é que fomos os primeiros e não apenas para ganhar qualquer corrida", acrescenta, mostrando-se "confiante" quanto à aprovação de Bruxelas, desde logo pelos meses de negociação com a Comissão, discussão essa que serviu para "obter acordo dos serviços da Comissão". "

Para o ministro, esses meses "não foi tempo desperdiçado, foi tempo investido para obtermos esse acordo, aliás já reconhecido por diversos comissários mais envolvidos nessa apreciação".

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