Notícia
Nascer em Portugal: O que mudou, do início da vida até ao seu final?
É hoje cada vez mais seguro nascer em Portugal, mas isso não significa que os restantes anos sejam fáceis. De um mercado de trabalho em transformação e maior precariedade até às dúvidas sobre o que será o futuro dos sistemas de protecção social.
Natalidade em mínimos
Foi uma longa e dramática descida: as mulheres portuguesas têm menos de 1,4 filhos. Um valor muito longe dos 2,1 necessários para garantir a substituição das gerações.
Portugueses vivem cada vez mais anos
A melhoria do bem-estar e dos cuidados de saúde reflectem-se numa subida consistente da esperança média de vida em Portugal, na casa dos 60 para os 80 anos.
Mortalidade infantil afunda
Um enorme sucesso. Nos anos 60, mais de 75 crianças com menos de um ano morriam por cada mil nascimentos. Hoje, pouco mais de três. Um dos valores mais baixos do mundo.
O conceito de família mudou
Pai, mãe e filhos deixou de ser um conceito de família hegemónico. O número de famílias com apenas um pai tem aumentado significativamente desde os anos 90.
Avanços decisivos na educação
Uma área onde o progresso foi significativo. No primeiro ciclo, parte do trabalho já estava feito, mas a escolarização aumentou dramaticamente no primeiro e segundo ciclo.
Desemprego ainda muito elevado
Embora os últimos anos tenham trazido um alívio no mercado de trabalho, a taxa de desemprego continua em níveis historicamente elevados, longe dos valores dos anos 90.
Salário mínimo ganhou muito peso
Um em cada cinco trabalhadores por conta de outrem recebe o salário mínimo. Muito acima dos 4% do início da década passada.
Idade de reforma ronda os 63 anos
A idade da reforma pode estar a subir, mas os pensionistas continuam a reformar-se, em média, com menos de 65 anos.
Negócios
16 de Julho de 2017 às 11:00