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Miranda Sarmento acusa Medina de aprovar 2,5 mil milhões de despesa não orçamentada
Ministro das Finanças diz que Costa deu luz verde a mais de mil milhões de euros já depois da demissão e parte deste valor depois das eleições.
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O Ministro das Finanças acusa o Governo anterior de ter aprovado despesas não orçamentadas no valor total de 2,5 mil milhões de euros.
Numa conferência organizada pela Associação de Instituições de Crédito Especializado, Joaquim Miranda Sarmento descreveu as parcelas da soma que resulta naquele valor.
"Em janeiro havia um excedente - em contabilidade pública - de 1,2 mil milhões de euros, e em março um défice de 300 milhões", afirmou, acrescentando que "entre janeiro e março a dívida a fornecedores aumentou quase 300 milhões. Se esses pagamentos tivessem sido feitos aquele défice seria de 600 milhões de euros.
O social-democrata que sucedeu a Fernando Medina acusa o Executivo do PS de ter aprovado "1.080 milhões de euros de despesas extraordinárias que não estavam no orçamento para este ano. Destes, 960 milhões foram já depois das legislativas", atirou.
Miranda Sarmento diz ainda que o governo anterior usou, no primeiro trimestre, metade da reserva provisional de cerca de 500 milhões que "normalmente é usada a partir do Verão".
E assegura que "já depois da demissão do primeiro-ministro, o governo aprovou despesas sem cabimento de 1,2 mil milhões".
"Se somarmos estas três parcelas - 1.080 milhões de despesas extraordinárias, 240 milhões da reserva provisional e 1.200 milhões de resoluções do Conselho de Ministros, estamos a falar de 2,5 mil milhões de euros", concluiu, comentando que "o Executivo anterior não foi claro nem transparente quanto à situação orçamental do país e aprovou um conjunto de medidas de despesas e compromissos que não estavam no orçamento e que agravam as contas públicas, mesmo depois da eleição do primeiro-ministro e até depois das eleições do dia 10 de Março".
Joaquim Miranda Sarmento recusou prestar esclarecimentos adicionais aos jornalistas.
Texto atualizado às 19h00 com declarações adicionais.
Numa conferência organizada pela Associação de Instituições de Crédito Especializado, Joaquim Miranda Sarmento descreveu as parcelas da soma que resulta naquele valor.
O social-democrata que sucedeu a Fernando Medina acusa o Executivo do PS de ter aprovado "1.080 milhões de euros de despesas extraordinárias que não estavam no orçamento para este ano. Destes, 960 milhões foram já depois das legislativas", atirou.
Miranda Sarmento diz ainda que o governo anterior usou, no primeiro trimestre, metade da reserva provisional de cerca de 500 milhões que "normalmente é usada a partir do Verão".
E assegura que "já depois da demissão do primeiro-ministro, o governo aprovou despesas sem cabimento de 1,2 mil milhões".
"Se somarmos estas três parcelas - 1.080 milhões de despesas extraordinárias, 240 milhões da reserva provisional e 1.200 milhões de resoluções do Conselho de Ministros, estamos a falar de 2,5 mil milhões de euros", concluiu, comentando que "o Executivo anterior não foi claro nem transparente quanto à situação orçamental do país e aprovou um conjunto de medidas de despesas e compromissos que não estavam no orçamento e que agravam as contas públicas, mesmo depois da eleição do primeiro-ministro e até depois das eleições do dia 10 de Março".
Joaquim Miranda Sarmento recusou prestar esclarecimentos adicionais aos jornalistas.
Texto atualizado às 19h00 com declarações adicionais.