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Ministro do Trabalho critica "dramatismo" da Sedes

O ministro do Trabalho e da Solidariedade criticou hoje o "dramatismo" da SEDES em relação à situação actual da sociedade portuguesa, contrapondo com "sinais" que provam que o país está a conseguir ultrapassar as dificuldades.

22 de Fevereiro de 2008 às 13:53
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O ministro do Trabalho e da Solidariedade criticou hoje o "dramatismo" da SEDES em relação à situação actual da sociedade portuguesa, contrapondo com "sinais" que provam que o país está a conseguir ultrapassar as dificuldades.

Na quinta-feira, a Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou para um "mal-estar" na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma "crise social de contornos difíceis de prever".

"Não conheço quais as razões, os estudos ou indicadores sociais que permitam uma afirmação com esse dramatismo", reagiu, hoje, o ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, questionando mesmo a "razoabilidade" das afirmações da SEDES.

Ressalvando que conhece as "dificuldades" do país, Vieira da Silva acrescentou que "Portugal está a ultrapassar, de forma decidida, uma fase difícil da sua vida colectiva, da sua economia, do seu modelo de organização", apontando como exemplo o crescimento económico, "que hoje já não é questionado, mas apenas discutido se é sustentável ou não", de acordo com a Lusa.

"O investimento das empresas voltou, as contas do Estado que estavam desreguladas estão hoje a caminho de estarem na ordem, mesmo a criação de emprego registou os melhores sinais desde 2000. Estes são os sinais que temos", disse o ministro.

Por isso, Vieira da Silva criticou aqueles que dão aos problemas do País uma dimensão que faz com que eles apareçam como "inultrapassáveis", considerando que isso pode criar "um clima de desânimo" que não ajuda a vencer esses mesmos problemas.

"É tão prejudicial para o país esquecer os problemas, como dar-lhes uma dimensão que aparece aos portugueses como inultrapassável", referiu, lembrando que "os portugueses já ultrapassaram situações até mais difíceis" do que a actual.

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