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Medina acumula excedente de 1,4 mil milhões na primeira metade do ano

De acordo com o INE, os meses de abril a junho garantiram um segundo trimestre com saldo positivo no ano, de 1% do PIB.

Medina reiterou a intenção de rever o IRS Jovem e admitiu estudar mudanças nas deduções por rendas.
Tiago Petinga/Lusa
22 de Setembro de 2023 às 11:57
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As contas das administrações públicas fecham a primeira metade do ano com 1,4 mil milhões em excedente após mais um trimestre em terreno positivo, segundo os dados publicados pelo INE nesta sexta-feira. O valor corresponde a 1,1% do PIB.

 

No segundo trimestre foi obtido um novo excedente, equivalendo a 1% do PIB, ou 689 milhões de euros. Segue-se aos 1,2% de excedente do início de ano, ou 714 milhões de euros.

Esta evolução ocorre com a receita a crescer no primeiro semestre 8,4% face ao mesmo período do ano passado, acima da despesa, que sobe em 6,6%.  "Na receita, em resultado da recuperação da atividade económica e do mercado de trabalho no período pós-pandemia, acentuado pelo efeito do aumento dos preços, destacam-se os aumentos na receita fiscal, nas contribuições sociais e nas vendas (7,5%, 11,4% e 2,1%, respetivamente)", destaca o INE. Já do lado da despesa "salienta- se o aumento dos encargos com juros (20,9%) e a despesa de capital (21,8%)".

Apesar do excedente elevado nas contas das administrações públicas, o Governo mantém ainda assim a previsão de um défice de 0,4% do PIB neste ano, de acordo com o reporte do procedimento dos défices excessivos também publicado nesta quarta-feira (também com revisões em baixa para défice e dívida em 2022)

Os dados são conhecidos depois de o Conselho das Finanças Públicas ter estimado para este ano um excedente de 0,9% do PIB, na eventualidade de o Governo não adotar mais medidas do que aquelas que foram anunciadas e legisladas até ao início de setembro (a estimativa não inclui o alargamento da bonificação de juros anunciado ontem).

Segundo o Conselho das Finanças Públicas, a melhoria é largamente explicada pelo aumento da receita fiscal e contributiva, com contribuições menores da redução de despesas com apoios. 


 

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