04 de Maio de 2010 às 20:41
O socialista Manuel Alegre apresentou hoje formalmente a sua candidatura presidencial em Ponta Delgada, Açores, assegurando que é uma iniciativa "supra partidária, mas não neutra" que surge pela "convicção" de que o país necessita do seu contributo.
"Há quem pergunte por que motivo me recandidato. Faço-o pela convicção de que Portugal precisa. Mas faço-o sobretudo a pensar nas gerações mais novas, frequentemente acusadas de desinteresse pela política", afirmou Manuel Alegre.
O candidato presidencial, que falava no salão nobre do Teatro Micaelense, em Ponta Delgada, completamente cheio, explicou que escolheu os Açores para apresentar a candidatura numa homenagem à autonomia regional.
"Homenagem à autonomia, sinónimo de liberdade, democracia, desenvolvimento e justiça social. Autonomia cujo aprofundamento e aperfeiçoamento reforçam a especificidade do povo açoriano como parte integrante da identidade nacional portuguesa e o insubstituível contributo da Região Autónoma dos Açores para o fortalecimento da unidade da República", afirmou.
Manuel Alegre frisou que é "republicano e laico", mas salientou que não renega a sua família política de origem, saudando o PS "nas pessoas do presidente Almeida Santos e do secretário geral José Sócrates".