Notícia
Mais de 570 bombeiros combatem fogo de Castro Marim, 58 pessoas retiradas
O incêndio, que progredia com uma "rapidez fulminante", de acordo com um balanço realizado antes da meia-noite, mantém-se "ativo com intensidade", estando o reforço de meios a ser concentrado "na frente sul e no flanco direito, na zona sudoeste".
17 de Agosto de 2021 às 07:09
Pelo menos 573 operacionais estão a combater o incêndio que deflagrou em Castro Marim, tendo sido deslocadas durante a madrugada 58 pessoas, "por precaução", disse à Lusa fonte da Proteção Civil. "Foram deslocadas 58 pessoas para as zonas de apoio à população", em "povoados dispersos" e em "diferentes pontos do teatro de operações", disse à Lusa fonte do comando regional do Algarve.
Além destas, "houve mais pessoas que se deslocaram pelos seus próprios meios para casa de familiares e amigos", acrescentou. Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.
O incêndio, que progredia com uma "rapidez fulminante", de acordo com um balanço realizado antes da meia-noite, mantém-se "ativo com intensidade", estando o reforço de meios a ser concentrado "na frente sul e no flanco direito, na zona sudoeste", precisou a mesma fonte.
O fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António ao início da noite, sendo a prioridade dos bombeiros travar a expansão a sul, onde existe mais população, disse, no último balanço, antes da meia-noite, o comandante das operações.
O incêndio deflagrou à 01h05 de segunda-feira e chegou a ser dado como dominado pelas 10h20, mas o "quadro meteorológico severo", com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma "reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção", explicou o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.
"Para termos ideia, estamos a falar de um incêndio que evolui dois quilómetros por hora, o que representa uma taxa de expansão média de 200 hectares por hora, sendo que nas últimas horas, nas horas subsequentes à reativação, este valor foi o dobro, portanto estamos a falar de um incêndio que evolui com rapidez fulminante", disse.
Durante o combate às chamas, um bombeiro ficou com queimaduras e foi helitransportado para o hospital, mas encontra-se estável, indicou o responsável.
O fogo obrigou a cortar a A22 entre os nós de Castro Marim e Altura, assim como a Estrada Nacional 125, entre Conceição de Tavira e Vila Nova de Cacela.
A EN 125 foi entretanto reaberta, às 22h37, continuando no entanto com circulação "condicionada", devido à passagem dos meios de combate ao fogo, segundo o comando regional do Algarve, mantendo-se a A22 encerrada. Pelas 11h00, as autoridades farão um novo ponto da situação, no Azinhal, no concelho de Castro Marim.
Além destas, "houve mais pessoas que se deslocaram pelos seus próprios meios para casa de familiares e amigos", acrescentou. Foram criadas duas zonas de apoio à população, no Azinhal, Castro Marim, e em Tavira.
O fogo já tinha entrado nos concelhos de Tavira e Vila Real de Santo António ao início da noite, sendo a prioridade dos bombeiros travar a expansão a sul, onde existe mais população, disse, no último balanço, antes da meia-noite, o comandante das operações.
O incêndio deflagrou à 01h05 de segunda-feira e chegou a ser dado como dominado pelas 10h20, mas o "quadro meteorológico severo", com altas temperaturas e vento, estiveram na origem de uma "reativação muito forte, em pleno período crítico do dia, junto à cabeça/flanco direito do incêndio original, e este ficou rapidamente fora da capacidade de extinção", explicou o comandante operacional regional de Faro, Richard Marques.
"Para termos ideia, estamos a falar de um incêndio que evolui dois quilómetros por hora, o que representa uma taxa de expansão média de 200 hectares por hora, sendo que nas últimas horas, nas horas subsequentes à reativação, este valor foi o dobro, portanto estamos a falar de um incêndio que evolui com rapidez fulminante", disse.
Durante o combate às chamas, um bombeiro ficou com queimaduras e foi helitransportado para o hospital, mas encontra-se estável, indicou o responsável.
O fogo obrigou a cortar a A22 entre os nós de Castro Marim e Altura, assim como a Estrada Nacional 125, entre Conceição de Tavira e Vila Nova de Cacela.
A EN 125 foi entretanto reaberta, às 22h37, continuando no entanto com circulação "condicionada", devido à passagem dos meios de combate ao fogo, segundo o comando regional do Algarve, mantendo-se a A22 encerrada. Pelas 11h00, as autoridades farão um novo ponto da situação, no Azinhal, no concelho de Castro Marim.