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Itália reduz despesa e aumenta receitas em 24 mil milhões de euros em 2005

O primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, planeia reduzir a despesa e aumentar as receitas em 24 mil milhões de euros no próximo ano para impedir que o défice orçamental exceda os limites impostos pela União Europeia e evitar a transgressão ao Pacto de Esta

23 de Julho de 2004 às 15:42
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O primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, planeia reduzir a despesa e aumentar as receitas em 24 mil milhões de euros no próximo ano para impedir que o défice orçamental exceda os limites impostos pela União Europeia e evitar a transgressão ao Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Estas medidas vão ajudar a baixar o défice para 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) italiano, abaixo do limite dos 3% imposto pela União Europeia, explicou um responsável pelo Ministério das Finanças do país à Bloomberg, recusando-se a ser identificado, depois do gabinete de Berlusconi ter aprovado o plano.

Sem estas medidas, o défice atingiria 4,4% do PIB italiano. O plano inclui 17 mil milhões de euros em redução permanente de custos e sete mil milhões de euros em receitas extraordinárias, explicou a mesma fonte.

Os cortes não serão, no entanto, suficientes para financiar os 12 mil milhões de euros em redução de impostos que Berlusconi tinha prometido para o próximo ano para dar um «solavanco» ao crescimento económico, que ficou atrás da média da União Europeia no primeiro trimestre depois de ter estagnado nos anteriores três meses.

É provável que a redução de impostos seja implementada dentro de dois anos e não toda em 2005 como Berlusconi tinha prometido, avançou esta manhã o jornal «Corriere della Sera», citando o ministro das Finanças, Domenico Siniscalo.

O documento do Orçamento prevê que o crescimento acelere para 1,9% no próximo ano, face ao aumento de 1,2% que o governo estima para este ano. A dívida vai cair para 100% do PIB em 2007, ainda no máximo da União Europeia, contra cerca de 106% neste momento. O governo italiano não forneceu dados acerca da dívida para os próximos dois anos.

Amanhã, o governo daquele país vai apresentar o documento que contempla o plano para o orçamento das políticas regionais. O executivo italiano encontra-se com sindicatos para discutir o mesmo plano na próxima segunda-feira.

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