Notícia
Itália reforça plano de austeridade para tentar acalmar mercados
O ministro italiano da Economia e Finanças, Giulio Tremonti, disse hoje que o plano de austeridade seria "reforçado" e "aprovado até sexta-feira" pelo parlamento para tentar tranquilizar os mercados da capacidade de solvência do país.
13 de Julho de 2011 às 12:37
O plano de austeridade "será reforçado ao longo dos quatro anos", de 2011 a 2014, e será "aprovado até sexta-feira" pelo parlamento, disse o ministro na reunião da Associação Bancária Italiana, em Roma, sem adiantar mais detalhes.
Já na terça-feira, o presidente do Senado italiano, Renato Schifani, tinha anunciado a aceleração do processo parlamentar para acalmar os mercados. O plano de rigor do Governo de Silvio Berlusconi deveria ser votado até 21 de Julho, mas Schifani indicou que ia propor aos líderes parlamentares que o calendário fosse adiantado uma semana.
O ministro das Finanças italiano abandonou mais cedo na terça-feira a reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, em Bruxelas, indicando que regressava a Roma para terminar o plano de rigor.
O plano de austeridade aprovado pelo Governo em 30 de Junho, no valor de 40 mil milhões de euros, deveria permitir a Itália reduzir o défice público para 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 face aos 4,6% de 2010.
A Itália tornou-se nos últimos dias no novo foco de atenção dos mercados devido ao receio de contágio da crise da dívida soberana, o que se deve sobretudo à sua dívida pública de cerca de 1.900 mil milhões de euros (correspondente a 120% do PIB) que é uma das maiores do mundo em termos absolutos.
Na terça-feira, temeu-se o pior dia para a bolsa de Milão, depois das fortes quedas de 3,47 e 3,96% nas sessões de sexta e segunda-feira.
Já na terça-feira, o presidente do Senado italiano, Renato Schifani, tinha anunciado a aceleração do processo parlamentar para acalmar os mercados. O plano de rigor do Governo de Silvio Berlusconi deveria ser votado até 21 de Julho, mas Schifani indicou que ia propor aos líderes parlamentares que o calendário fosse adiantado uma semana.
O plano de austeridade aprovado pelo Governo em 30 de Junho, no valor de 40 mil milhões de euros, deveria permitir a Itália reduzir o défice público para 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 face aos 4,6% de 2010.
A Itália tornou-se nos últimos dias no novo foco de atenção dos mercados devido ao receio de contágio da crise da dívida soberana, o que se deve sobretudo à sua dívida pública de cerca de 1.900 mil milhões de euros (correspondente a 120% do PIB) que é uma das maiores do mundo em termos absolutos.
Na terça-feira, temeu-se o pior dia para a bolsa de Milão, depois das fortes quedas de 3,47 e 3,96% nas sessões de sexta e segunda-feira.