Notícia
Isabel dos Santos acusa João Lourenço de fechar contratos sem licitação
A empresária angolana acusa o presidente de Angola, João Lourenço, de fechar mais de 50 contratos, num valor superior a três mil milhões de dólares, sem licitação.
07 de Janeiro de 2020 às 09:09
Isabel dos Santos acusa o presidente angolano, João Lourenço, de fechar mais de 50 contratos, no valor de mais de três mil milhões de dólares, sem licitação. Declarações que são feitas depois de a empresária ter visto os seus bens serem arrestados por ordem do Tribunal de Luanda.
"Criticou o presidente dos Santos por contratos sem licitações, mas desde 2017 até agora, o presidente João Lourenço tem problemas com mais de 50 contratos no valor superior de três mil milhões de dólares sem licitação", afirmou a empresária numa entrevista ao jornal Voz da América.
Foi na semana passada que o Tribunal de Luanda ordenou o arresto participações de Isabel dos Santos e do marido Sindika Dokolo, nas empresas onde têm posição acionista, casos da Zap, Unitel, Cimentangola, Contidis e dos bancos BIC e BFA. Em declarações ao Financial Times, garantiu estar a preparar uma resposta legal contra o que disse ser uma tentativa de João Lourenço de "apagar" o legado de 38 anos da presidência do seu pai, José Eduardo dos Santos.
"Criticou o presidente dos Santos por contratos sem licitações, mas desde 2017 até agora, o presidente João Lourenço tem problemas com mais de 50 contratos no valor superior de três mil milhões de dólares sem licitação", afirmou a empresária numa entrevista ao jornal Voz da América.
Isabel dos Santos referiu ainda que o presidente "fez uma escolha selectiva para a sua luta contra a corrupção. Eu apoio o combate à corrupção, mas o que eu condeno é a forma selectiva que escolheu apenas para suportar a sua campanha".Isabel dos Santos denuncia dezenas de contratos sem licitação no Governo de João Lourenço.E, reitera que a decisão do Tribunal Provincial de Luanda é parte de uma agenda da campanha para a eleição do presidente do MPLA, que acontece nos próximos 12 meses.https://t.co/QTM24To2vt
— Isabel Dos Santos (@isabelaangola) January 7, 2020
Foi na semana passada que o Tribunal de Luanda ordenou o arresto participações de Isabel dos Santos e do marido Sindika Dokolo, nas empresas onde têm posição acionista, casos da Zap, Unitel, Cimentangola, Contidis e dos bancos BIC e BFA. Em declarações ao Financial Times, garantiu estar a preparar uma resposta legal contra o que disse ser uma tentativa de João Lourenço de "apagar" o legado de 38 anos da presidência do seu pai, José Eduardo dos Santos.