Notícia
Governo garante que não foi pressionado pelos parceiros europeus para tomar medidas
Uma fonte do Governo desmentiu hoje que Portugal tenha sido pressionado para tomar medidas suplementares para reduzir o défice ou que vários ministros das Finanças da União Europeia tenham insistindo nessa necessidade.
10 de Maio de 2010 às 19:34
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Uma fonte do Governo desmentiu hoje que Portugal tenha sido pressionado para tomar medidas suplementares para reduzir o défice ou que vários ministros das Finanças da União Europeia tenham insistindo nessa necessidade.
"É falso que Portugal tenha sido pressionado para tomar medidas suplementares para reduzir o défice, como é falso que vários ministros das Finanças tenham insistindo nessa necessidade", realçou uma fonte governamental à Agência Lusa.
Fontes comunitárias em Bruxelas tinham referido hoje que Teixeira dos Santos foi fortemente pressionado por "vários" ministros das Finanças da União Europeia a tomar novas medidas de consolidação orçamental durante a reunião destes titulares que terminou na madrugada de domingo para segunda-feira, em Bruxelas.
Os ministros das Finanças dos 27 anunciaram na ocasião a criação de um mecanismo de estabilização de cerca de 750 mil milhões de euros para apoiar os Estados-membros que venham a ter dificuldades financeiras.
A fonte governamental portuguesa recordou que "as medidas [de Lisboa] foram anunciadas na sexta-feira no final da reunião do conselho europeu de Bruxelas pelo primeiro-ministro".
Fernando Teixeira dos Santos anunciou esta madrugada um reforço das medidas de consolidação orçamental de forma a reduzir de 1,5 pontos percentuais do défice previsto para 2011, dos 6,6 por cento do PIB previstos para 5,1.
O primeiro-ministro já tinha anunciado sexta-feira, também em Bruxelas, a redução em 1,0 ponto percentual do défice previsto para 2010, de 8,3 por cento do PIB para 7,3.
A fonte de Lisboa que temos feito referência sublinhou que "deve ficar bem claro que foi de iniciativa do Governo Português a adopção de medidas complementares ao PEC e de consolidação orçamental anunciadas na sexta-feira".
Portugal e Espanha foram os dois únicos países citados nas conclusões da reunião dos responsáveis pelas Finanças da UE.
"Saudamos e apoiamos firmemente o compromisso de Portugal e Espanha em tomar medidas adicionais significativas de consolidação [orçamental] em 2010 e 2011, e a sua apresentação no Conselho ECOFIN [reunião dos ministros das Finanças dos 27] de 18 de Maio", de acordo com o texto das conclusões do encontro.
"É falso que Portugal tenha sido pressionado para tomar medidas suplementares para reduzir o défice, como é falso que vários ministros das Finanças tenham insistindo nessa necessidade", realçou uma fonte governamental à Agência Lusa.
Os ministros das Finanças dos 27 anunciaram na ocasião a criação de um mecanismo de estabilização de cerca de 750 mil milhões de euros para apoiar os Estados-membros que venham a ter dificuldades financeiras.
A fonte governamental portuguesa recordou que "as medidas [de Lisboa] foram anunciadas na sexta-feira no final da reunião do conselho europeu de Bruxelas pelo primeiro-ministro".
Fernando Teixeira dos Santos anunciou esta madrugada um reforço das medidas de consolidação orçamental de forma a reduzir de 1,5 pontos percentuais do défice previsto para 2011, dos 6,6 por cento do PIB previstos para 5,1.
O primeiro-ministro já tinha anunciado sexta-feira, também em Bruxelas, a redução em 1,0 ponto percentual do défice previsto para 2010, de 8,3 por cento do PIB para 7,3.
A fonte de Lisboa que temos feito referência sublinhou que "deve ficar bem claro que foi de iniciativa do Governo Português a adopção de medidas complementares ao PEC e de consolidação orçamental anunciadas na sexta-feira".
Portugal e Espanha foram os dois únicos países citados nas conclusões da reunião dos responsáveis pelas Finanças da UE.
"Saudamos e apoiamos firmemente o compromisso de Portugal e Espanha em tomar medidas adicionais significativas de consolidação [orçamental] em 2010 e 2011, e a sua apresentação no Conselho ECOFIN [reunião dos ministros das Finanças dos 27] de 18 de Maio", de acordo com o texto das conclusões do encontro.