Notícia
GNR “não encaminhou ninguém” para a estrada da morte
Os militares não só não encaminharam ninguém para a EB 236-1, como a partir da oito da noite, já com o incêndio a ser combatido, a estrada foi usada por uma viatura dos bombeiros e outra da GNR sem que tivesse sido dado alerta de perigo.
Do inquérito da GNR "não resulta que qualquer elemento desta força de segurança tenha encaminhado qualquer viatura" para a estrada nacional 236-1, onde morreram 30 pessoas na sequência do grande incêndio de Pedrógão Grande, afirmou esta quarta-feira, 9 de Agosto, a ministra da Administração Interna.
Constança Urbano de Sousa, que realizou uma conferencia de imprensa para apresentar as conclusões que o Governo já tem sobre os trágicos acontecimentos explicou que no dia do incêndios, "a partir das 20:00 esta estrada foi transitada, quer por uma viatura dos bombeiros, quer pela GNR, sem que tivesse sido dado qualquer alerta de perigo". Aliás, não foi sequer recebida "qualquer informação que apontasse para uma situação de risco, potencial ou efectivo, em circular pela via em causa".
Estas conclusões reforçam a ideia de que o fogo que apanhou os automobilistas na estrada foi totalmente inesperado, não havendo dados que sustentassem uma decisão de encerramento da via por parte das autoridades.
"Não foi sequer recebida qualquer informação que apontasse para uma situação de risco, potencial ou efectivo, em circular pela via em causa, quer por civis, quer pelas diferentes entidades no local", prosseguiu a ministra. E foi por essa razão, esclareceu, que "não foi ordenado o encerramento dessa via, seja a partir do Nó do IC8, seja no sentido contrário, a partir de Castanheira de Pera". Ou seja, aquela que acabaria conhecida como a "estrada da morte", esteve sempre aberta ao trânsito "até haver notícia dos trágicos e imprevisíveis acontecimentos". O acesso apenas seria encerrado já às 22:15, depois de serem descobertas as primeiras vítimas mortais.
(Notícia actualizada às 20:30 com mais informação)
Constança Urbano de Sousa, que realizou uma conferencia de imprensa para apresentar as conclusões que o Governo já tem sobre os trágicos acontecimentos explicou que no dia do incêndios, "a partir das 20:00 esta estrada foi transitada, quer por uma viatura dos bombeiros, quer pela GNR, sem que tivesse sido dado qualquer alerta de perigo". Aliás, não foi sequer recebida "qualquer informação que apontasse para uma situação de risco, potencial ou efectivo, em circular pela via em causa".
"Não foi sequer recebida qualquer informação que apontasse para uma situação de risco, potencial ou efectivo, em circular pela via em causa, quer por civis, quer pelas diferentes entidades no local", prosseguiu a ministra. E foi por essa razão, esclareceu, que "não foi ordenado o encerramento dessa via, seja a partir do Nó do IC8, seja no sentido contrário, a partir de Castanheira de Pera". Ou seja, aquela que acabaria conhecida como a "estrada da morte", esteve sempre aberta ao trânsito "até haver notícia dos trágicos e imprevisíveis acontecimentos". O acesso apenas seria encerrado já às 22:15, depois de serem descobertas as primeiras vítimas mortais.
(Notícia actualizada às 20:30 com mais informação)