Notícia
Gastos com habitação representaram 26% das despesas familiares em 2020
Num ano marcado pela pandemia, as famílias europeias viram os gastos com a habitação aumentarem 2,2 pontos percentuais face a 2019. Com mais tempo passado em casa, os gastos com alimentação e mobiliário também cresceram.
Os gastos com a habitação foram a maior fatia das despesas das famílias em 2020, devido sobretudo aos sucessivos confinamentos devido à covid-19. Os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat indicam que 25,7% das despesas familiares foram para pagar renda/prestação da casa, água, eletricidade e gás.
No ano em que a pandemia se alastrou em força na União Europeia e no resto do mundo, as famílias europeias viram os gastos com a habitação aumentarem 2,2 pontos percentuais face ao registado no ano anterior. Esse aumento é "consistente com os confinamentos e as medidas de controlo da mobilidade relacionadas com a pandemia da covid-19 nos Estados-Membros da UE", indica o Eurostat.
Com as famílias a passarem mais tempo em casa (em teletrabalho ou lay-off), os gastos com alimentação e bebidas não-alcoólicas também aumentaram (+1,8 pontos percentuais do que em 2019). O mesmo aconteceu com as despesas com mobiliário e equipamentos domésticos, que registaram uma subida homóloga de 0,5 pontos percentuais.
Ao todo, os gastos com alimentação e bebidas não-alcoólicas representaram 14,8% das despesas familiares, enquanto o mobiliário e equipamentos domésticos representaram 6%.
As restrições impostas devido à covid-19 estiveram também na origem das quebras registadas noutras despesas familiares, como é o caso dos transportes, cultura e hotéis e restaurantes.
A despesa com hotéis e restaurantes foi a que registou a maior quebra (-2,7 pontos percentuais face a 2019) no bolo dos gastos familiares, tendo representando apenas 6% do montante total despendido. Também os transportes (-1,5 pontos percentuais) e a recreação e cultura (-0,9 pontos percentuais) resgistaram um recuo, representando 11,6% e 7,8% das despesas totais, respectivamente.
No ano em que a pandemia se alastrou em força na União Europeia e no resto do mundo, as famílias europeias viram os gastos com a habitação aumentarem 2,2 pontos percentuais face ao registado no ano anterior. Esse aumento é "consistente com os confinamentos e as medidas de controlo da mobilidade relacionadas com a pandemia da covid-19 nos Estados-Membros da UE", indica o Eurostat.
Ao todo, os gastos com alimentação e bebidas não-alcoólicas representaram 14,8% das despesas familiares, enquanto o mobiliário e equipamentos domésticos representaram 6%.
As restrições impostas devido à covid-19 estiveram também na origem das quebras registadas noutras despesas familiares, como é o caso dos transportes, cultura e hotéis e restaurantes.
A despesa com hotéis e restaurantes foi a que registou a maior quebra (-2,7 pontos percentuais face a 2019) no bolo dos gastos familiares, tendo representando apenas 6% do montante total despendido. Também os transportes (-1,5 pontos percentuais) e a recreação e cultura (-0,9 pontos percentuais) resgistaram um recuo, representando 11,6% e 7,8% das despesas totais, respectivamente.