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Filho de Berardo também é alvo da investigação

Renato Berardo, filho de José Berardo, é um dos onze arguidos do processo que investiga os financiamentos da CGD, BCP e BES às empresas do empresário madeirense.

D.R.
30 de Junho de 2021 às 21:16
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Renato Berardo, filho de José Berardo, é um dos onze arguidos do processo que investiga os financiamentos da CGD, BCP e BES às empresas do empresário madeirense.

A informação foi avançada pelo Observador e confirmada pelo Negócios: Renato Berardo é indiciado em coautoria com o pai no alegado esquema de burla e dissimulação de património que terá prejudicado os interesses patrimoniais dos bancos.

O filho do empresário madeirense integra o conselho de administração de boa parte das sociedades do grupo, desempenhado funções na Associação Coleção Berardo e na Associação de Coleções, a segunda estrutura criada no Universo Berardo e que agrega um vasto conjunto de sociedades e ativos, entre os quais o Hotel Monte Palace, no Funchal.

Segundo a Lusa, o processo relativo a crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal qualificada e branqueamento que levou à detenção de Joe Berardo conta com 11 arguidos, dos quais seis são empresas e cinco individuais. Além do empresário e do advogado André Luiz Gomes, na lista de arguidos constam Carlos Santos Ferreira, antigo presidente executivo da Caixa e do BCP e Renato Berardo. O quinto nome será, segundo o CM, o de João Filipe Espírito Santo de Brito e Cunha.

Joe Berardo e André Luiz Gomes são os únicos detidos no âmbito da investigação conduzida pelo Departamento de Central de Investigação e Ação Penal e pela PJ. O interrogatório continuará esta quinta-feira e só depois deverão ser anunciadas as medidas de coação aplicadas pelo juiz de instrução, Carlos Alexandre.

Berardo e advogado respondem por quatro novos crimes

 

O empresário Joe Berardo e o seu advogado, André Luíz Gomes, detidos na terça-feira, vão responder por mais quatro crimes para além daqueles de que já eram suspeitos.

Segundo informação veiculada pelo Conselho Superior da Magistratura (CMP) a pedido do juiz do Tribunal Central Criminal (TCIC) Carlos Alexandre, o empresário e o seu advogado de negócios vão passar a responder também por falsidade informática, falsificação, abuso de confiança qualificada e descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público.

Estes crimes juntam-se àqueles que já lhes eram atribuídos, envolvendo burla qualificada, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

De fora dos ilícitos imputados a Joe Berardo e a André Luíz Gomes ficou o crime de administração danosa, do qual deverá ser indiciado um dos restantes arguidos.

Segundo informação do juiz Carlos Alexandre veiculada pelo CSM, os arguidos foram apresentados ao TCIC às 16:00 e começaram a ser ouvidos às 17:15.

* Com Lusa

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