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Exportações e importações em alta, mas a desacelerar em março

Os acréscimos de fornecimentos industriais e de combustíveis contribuíram para um aumento de 13,6% nas exportações e de 30% nas importações face a fevereiro. Os números, hoje divulgados pelo INE, mostram, no entanto, uma desaceleração relativamente ao mês anterior.

Número de empresas portuguesas duplicou entre 2002 e 2020.
Mariline Alves
10 de Maio de 2022 às 11:30
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Em março de 2022, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +13,6% e +30,0%, respetivamente, salientando-se os aumentos nas exportações e importações de Fornecimentos industriais (+24,8% em ambos os fluxos) e nas importações de Combustíveis e lubrificantes (+132,8%).


Os números divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, continuam a mostrar uma tendência de crescimento, mas com uma desaceleração face ao mês anterior, quando as exportações tinham crescido 19,9% e as importações 43,3%


Em termos trimestrais, confirmam-se, apenas com uma leve revisão,  os valores já adiantados no final de abril numa primeira estimativa rápida: no 1º trimestre de 2022, as exportações aumentaram 18,2% e as importações cresceram 36,8% em relação ao mesmo período de 2021. Comparando com o 1º trimestre de 2020, as exportações e as importações aumentaram 25,6% e 29,0%, respetivamente (+21,5% e +25,9%, pela mesma ordem, face ao 1º trimestre de 2019), conclui o INE. 


Contas feitas, o défice da balança comercial de bens aumentou 1.290 milhões de euros em março, face ao mesmo mês de 2021, atingindo 2.415 milhões de euros. Excluindo o peso dos Combustíveis e lubrificantes, o défice foi 1.447 milhões, mais 599 milhões de euros relativamente a março de 2021.


Em termos de produtos, nas exportações o destaque foi para os fornecimentos industriais, com um aumento de 24,8%, sobretudo nos produtos transformados e principalmente para Espanha, diz o INE. O organismo de estatísticas destaca, por outro lado, a redução nas exportações de material de transporte (-6,9%), sobretudo para Espanha e Reino Unido.


Já nas importações, salienta-se o acréscimo nos combustíveis e lubrificantes (+132,8%), refletindo a subida dos preços, bem como o aumento de fornecimentos industriais (+24,8%), aqui sobretudo produtos transformados, num e noutro caso provenientes principalmente de Espanha.


(notícia atualizada com mais informação)

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