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Volume de negócios na indústria cresce 25,8% em março

As vendas na indústria no primeiro trimestre apresentaram um crescimento homólogo de 22,6%, contra uma subida de 15,5% no trimestre anterior.

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Manuel Azevedo
10 de Maio de 2022 às 12:29
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O índice de volume de negócios na indústria registou um aumento nominal de 25,8% em março deste ano, superior em 2,8 pontos percentuais (p.p.) ao valor observado em fevereiro, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As vendas na indústria no primeiro trimestre, por sua vez, apresentaram um crescimento homólogo de 22,6%, contra uma subida de 15,5% no trimestre anterior.

O INE refere ainda que o aumento nominal de 25,8%, observado em março, continuou a ser "significativamente influenciado" pelo crescimento dos preços na indústria, cujo índice aumentou 26,3% em março, contra 20,9% no mês anterior.

Caso se excluísse o agrupamento energia, o índice de volume de negócios na indústria teria abrandado 2,8 p.p., para um crescimento de 17,2%, salienta o INE.

O instituto revela também que as vendas para o mercado nacional aceleraram 3,9 p.p. em março, para um crescimento de 25,8%, tendo contribuído com 14,8 pontos percentuais (12,4 p.p. em fevereiro) para o crescimento do índice de volume de negócios na indústria global.

Por outro lado, menciona que as vendas para o mercado externo aumentaram 25,8%, contra 24,5% no mês anterior, originando um contributo de 11,0 p.p., contra 10,6 p.p. no mês precedente.

O INE refere ainda que, sem o forte contributo da energia, via efeito preço, as vendas para o mercado externo cresceram 15%, contra 16,5% no mês anterior.

Por agrupamentos, a Energia e os Bens Intermédios deram os contributos mais relevantes para o aumento do índice total em março, com 12,1 p.p. e 8,9 p.p., respetivamente, resultantes de taxas de crescimento de 60,4% e 24,9%, contra 33,7% e 29,1% em fevereiro, pela mesma ordem).

Contudo, os Bens de Consumo desaceleraram 2,5 p.p., para um aumento de 17,9%, tendo contribuído com 4,9 p.p., salienta o INE.

Já os Bens de Investimento passaram de um aumento de 1,7% em fevereiro para uma queda de 0,3% no mês de março deste ano.

O emprego, as remunerações e as horas trabalhadas apresentaram aumentos homólogos em março de 3,3%, 6,4% e 3,2%, respetivamente, contra subidas de 2,8%, 4,1% e 7,5% em fevereiro, pela mesma ordem.
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