Notícia
Volume de negócios na indústria desacelera em abril
Preços explicam parte do crescimento, estando a desaceleração relacionada com menor número de dias úteis em abril. Excluindo a energia, as vendas na indústria, cresceram 11,9% contra 17,1% em março.
O índice de volume de negócios na indústria registou um aumento homólogo nominal de 19,7% em abril, mas desacelerou face ao crescimento de 26,1% registado no mês anterior, indicam dados publicados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Crescimentos que, assinala o INE, são "indissociáveis" do atual ciclo de aumento de preços na indústria (24,6% em abril, contra 26,5% em março).
O INE ressalva, porém, que a desaceleração pode ser explicada, pelo menos em parte, com o calendário, já que o mês de abril teve 19 dias úteis, menos dois que em 2021 e menos três que março de 2022, o que poderá influenciar os resultados obtidos".
Sem contar com o agrupamento de energia, as vendas na indústria aumentaram 11,9% - contra 17,1% em março.
Em termos de mercados, os dados indicam que o índice de vendas para o mercado nacional abrandou 6,5 pontos percentuais, fruto de um crescimento homólogo de 19,8%; ao passo que o das destinadas ao mercado exterior recuou 6,2 pontos percentuais, colocando a taxa de variação nos 19,5%.
Olhando por agrupamentos, energia e bens intermédios registaram "os contributos mais influentes para a variação do índice", em resultado de aumentos de 51,6% e de 20%, respetivamente, contra 62,1% e 25,2%
em março, enquanto os bens de consumo desaceleraram para uma taxa de crescimento de 12,2%.
Já os bens de Investimento apresentaram uma variação negativa de 5,8% em abril (-0,1% no mês anterior), da qual resultou "o único contributo negativo para a variação do índice agregado".
Crescimentos que, assinala o INE, são "indissociáveis" do atual ciclo de aumento de preços na indústria (24,6% em abril, contra 26,5% em março).
Sem contar com o agrupamento de energia, as vendas na indústria aumentaram 11,9% - contra 17,1% em março.
Em termos de mercados, os dados indicam que o índice de vendas para o mercado nacional abrandou 6,5 pontos percentuais, fruto de um crescimento homólogo de 19,8%; ao passo que o das destinadas ao mercado exterior recuou 6,2 pontos percentuais, colocando a taxa de variação nos 19,5%.
Olhando por agrupamentos, energia e bens intermédios registaram "os contributos mais influentes para a variação do índice", em resultado de aumentos de 51,6% e de 20%, respetivamente, contra 62,1% e 25,2%
em março, enquanto os bens de consumo desaceleraram para uma taxa de crescimento de 12,2%.
Já os bens de Investimento apresentaram uma variação negativa de 5,8% em abril (-0,1% no mês anterior), da qual resultou "o único contributo negativo para a variação do índice agregado".
