Notícia
Expansão da Portela rende ao Estado mais 500 milhões em receita
Aumento da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado até Alcochete estar pronto representa mais receita pela concessão da ANA. Maria do Rosário Partidário, que liderou a Comissão Técnica Independente, diz que Governo deve aproveitar a oportunidade para rever o contrato por não refletir interesse nacional.
17 de Maio de 2024 às 09:42
O Estado deverá receber mais 500 milhões de euros da ANA até 2062, com o aumento da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, que foi anunciado esta semana, avança, esta sexta-feira, o Jornal Económico.
As contas foram feitas pelo jornal com base no esperado aumento de 30% no número de passageiros que passarão pela Portela, na sequência das obras de alargamento que deverão estar concluídas durante os próximos anos. Com o aumento do tráfego, crescerão também as receitas provenientes das taxas aeroportuárias cobradas pela ANA, incluindo da parte que cabe ao Estado.
Relativamente ao aeroporto, Maria do Rosário Partidário, que liderou a Comissão Técnica Independente, diz em entrevista ao Eco que a ANA esteve "em roda livre" e que o Estado tem de ser capaz de ombrear juridicamente com a concessionária, devendo aproveitar a oportunidade para rever o contrato de concessão, que considera não refletir o interesse nacional. Para a professora catedrática do Instituto Superior Técnico, o contrato com a Vinci é mesmo "o maior obstáculo à construção" do aeroporto.
As contas foram feitas pelo jornal com base no esperado aumento de 30% no número de passageiros que passarão pela Portela, na sequência das obras de alargamento que deverão estar concluídas durante os próximos anos. Com o aumento do tráfego, crescerão também as receitas provenientes das taxas aeroportuárias cobradas pela ANA, incluindo da parte que cabe ao Estado.