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Pinto Luz defende que novo aeroporto em 2034 é um “prazo razoável”
O ministro das Infraestruturas defende que o investimento para o novo aeroporto Luís de Camões não vai afectar “de maneira nenhuma o Orçamento do Estado”.
Após a aprovação esta terça-feira em Conselho de Ministros de três resoluções para dar resposta ao aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, Pinto Luz assegurou que o investimento para o novo aeroporto Luís de Camões não vai afetar "de maneira nenhuma o Orçamento do Estado".
Sobre os valores previstos para o custo de construção da infraestrutura não se comprometeu com números, uma vez que vão ser feitos agora estudos para apurar o montante. Mas considera que o valor apontado pela CTI - 6 mil milhões de euros - "pode não ser realista".
"Achamos que o valor foi obtido com base nos números de 2009 atualizados à inflação", adiantou o ministro. Mas também acredita que não será tanto como a estimativa da ANA - entre 8 a 9 mil milhões. " Acreditamos que será algo entre esses dois valores, mas não somos de achismos". Por isso, explicou o governante "vamos pôr equipas a trabalhar para apresentar valores credíveis aos portugueses".
Pouco mais de um mês depois de ter tomado posse, o Executivo de Luís Montenegro confirmou agora a decisão de construir o novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete, que se irá chamar Luís de Camões, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI), num processo que estima que possa demorar no mínimo 10 anos e no máximo 15.
Até lá quer aumentar a capacidade do aeroporto Humberto Delgado com investimentos seletivos numa solução que considera temporária, já que com Alcochete a operar a atual infraestrutura aeroportuária da capital irá fechar as portas.