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EUA promete manter guerra comercial contra a China até vencer

O secretário de estado norte-americano Mike Pompeo prometeu este domingo que a administração Trump irá manter as políticas comerciais agressivas em relação à China, mostrando-se convencido de que os americanos vão vencer esta guerra comercial.

Reuters
23 de Setembro de 2018 às 18:11
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Em entrevista à estação de televisão Fox News, Mike Pompeo (na foto) disse que o governo norte-americano olha para as relações comerciais entre os dois países como uma "guerra comercial (...) que durou anos".

 

"Queremos chamar a isto guerra comercial e estamos determinados a vencê-la", disse o secretário de Estado, salientando que Donald Trump está disposto a aumentar a pressão sobre a China até considerar que atingiu o resultado desejado.

 

"Nós vamos ganhar, vamos conseguir um resultado que force a China a comportar-se de uma forma que, se quiser ser uma potência global, um Estado de Direito, não irá roubar propriedade intelectual. São princípios fundamentais em todo o mundo e isso é o que o povo americano exige e o que os trabalhadores americanos merecem", sublinhou.

 

As autoridades chinesas cancelaram no sábado as negociações comerciais que estavam agendadas com responsáveis dos Estados Unidos, na sequência do anúncio feito pelo governo de Trump de um novo pacote de tarifas alfandegárias sobre produtos chineses no valor de 200 mil milhões de dólares, que entraram em vigor à meia-noite.

 

Em resposta, a China decidiu também aplicar tarifas sobre o equivalente a 60 mil milhões de dólares de importações norte-americanas.

 

Apesar dos avisos dos republicanos e democratas de que as tarifas poderiam prejudicar os consumidores e trabalhadores americanos, Donald Trump mantém a mesma táctica, justificando que é necessário garantir melhores acordos comerciais.

Recorde-se que Washington exige que Pequim reduza o excedente comercial de 375.000 milhões de dólares com os Estados Unidos, ponha fim às políticas orientadas para adquirir direitos de propriedade intelectual e tecnologia norte-americana, e reverta o que os EUA consideram ser subsídios à indústria chinesa de alta tecnologia.

 

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