Notícia
Estado avança para tribunal para travar pagamentos a sociedades do BPP
Estado interpõe acção no Tribunal de Comércio de Lisboa contra o reconhecimento dos créditos reclamados por cinco empresas do grupo.
20 de Junho de 2011 às 08:25
O Estado interpôs no Tribunal do Comércio de Lisboa uma acção de impugnação contra o reconhecimento dos créditos reclamados pelos credores de cinco empresas do grupo BPP, no total de 98,5 milhões de euros, avança a edição de hoje do Correio da Manhã.
De acordo com o jornal, os créditos foram reconhecidos pela comissão liquidatária do BPP, mas o Estado quer impedir que as cinco empresas recebam aquela verba, relativa a depósitos bancários e juros de mora, após a venda do património do banco fundado por João Rendeiro.
O principal argumento, diz o CM, é que cada uma das cinco firmas – Liminorke SGPS, Zenith SGPS, Montichiari – serviços de consultoria, Címbalo – serviços de consultoria e Imoprivado – sociedade imobiliária – era uma "pessoa especialmente relacionada com a insolvente [o BPP]".
Segundo a acção, citada pelo jornal, esta conclusão baseia-se no facto de que as cinco empresas eram detidas por sociedades do grupo BPP, partilharam a mesma administração do BPP e tinham a mesma sede social do BPP.
No entender do Estado, estas empresas, em vez de serem dos primeiros credores a receber dinheiro, devem passar para o grupo dos últimos a serem pagos.
De acordo com o CM, a acção de impugnação do Estado visa também os créditos não reclamados, mas reconhecidos, por parte da comissão liquidatária do BPP à família de Francisco Pinto Balsemão, no valor de mais de 4,74 milhões de euros.
De acordo com o jornal, os créditos foram reconhecidos pela comissão liquidatária do BPP, mas o Estado quer impedir que as cinco empresas recebam aquela verba, relativa a depósitos bancários e juros de mora, após a venda do património do banco fundado por João Rendeiro.
Segundo a acção, citada pelo jornal, esta conclusão baseia-se no facto de que as cinco empresas eram detidas por sociedades do grupo BPP, partilharam a mesma administração do BPP e tinham a mesma sede social do BPP.
No entender do Estado, estas empresas, em vez de serem dos primeiros credores a receber dinheiro, devem passar para o grupo dos últimos a serem pagos.
De acordo com o CM, a acção de impugnação do Estado visa também os créditos não reclamados, mas reconhecidos, por parte da comissão liquidatária do BPP à família de Francisco Pinto Balsemão, no valor de mais de 4,74 milhões de euros.