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Empresas terão de comparticipar formação financiada com fundos europeus
As acções de formação totalmente financiadas por dinheiros europeus pertencem ao passado e as empresas terão de comparticipar, nem que seja com uma pequena percentagem, garante Miguel Poiares Maduro, citado esta quinta-feira pelo Diário Económico.
As empresas que queiram dar formação profissional com recurso a fundos europeus, no âmbito do Portugal 2020, vão ter de entrar com uma comparticipação nos custos, avança esta quinta-feira o Diário Económico. O jornal, que cita o ministro Miguel Poiares Maduro, explica que o objectivo é garantir que as empresas dão formação que interesse e tenha de facto utilidade para os seus colaboradores.
O ministro do Desenvolvimento Regional não revela ainda qual a comparticipação que poderá estar em causa, mas sublinha que tem é de haver alguma, "por pequena que seja". Esse regulamento, diz, ainda não está fechado.
A questão tem vindo a ser discutida com os parceiros sociais e o Diário Económico acrescenta que tem gerado alguma tensão.
O governo quer colocar este ano no terreno verbas de mil milhões de euros, o equivalente a uma execução de 5% do Portugal 2020.