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Emprego na construção e obras públicas desce em Abril

O emprego e o volume de trabalho na construção e obras públicas, mantiveram evoluções negativas em Abril, face ao período homólogo, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelou ainda que o número de edifícios concluídos acentuo

14 de Junho de 2006 às 15:38
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O emprego e o volume de trabalho na construção e obras públicas, mantiveram evoluções negativas em Abril, face ao período homólogo, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que revelou ainda que o número de edifícios concluídos acentuou a tendência de queda no primeiro trimestre.

O emprego na construção e obras públicas registou uma diminuição de 5,6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, um resultado que representa um agravamento de 0,3 pontos percentuais relativamente ao observado em Março.

Face ao mês anterior o emprego diminuiu 0,8% e a taxa de variação média nos últimos 12 meses foi de 3,9% negativos.

Ao nível das remunerações, em Abril apresentaram um decréscimo de 0,2% em termos homólogos, o que representa uma deterioração de 1,1 pontos percentuais face ao resultado de Março.

Quanto ao volume de trabalho, no mês em análise manteve uma evolução negativa, tendo-se registado uma diminuição de 11,4% em relação ao verificado no período homólogo. O INE acrescenta que face ao mês anterior, o número de horas trabalhadas registou uma diminuição de 12,5%, por influência do anormalmente baixo número de dias úteis do mês de Abril.

Número de edifícios concluídos acentua tendência decrescente

No primeiro trimestre de 2006, acentuou-se a tendência decrescente do número de edifícios concluídos, apresentando uma variação média dos últimos 4 trimestres face ao período homólogo anterior de 21,1% negativos.

Do total de edifícios concluídos no país, neste período, 80,6% corresponderam a construções novas, das quais 87,4% tiveram como destino a habitação familiar.

O número de fogos concluídos no país em construções novas para habitação familiar apresentou uma variação média dos últimos quatro trimestres face ao período homólogo anterior de 21 % negativos.

Segundo o INE, o rácio entre o número de fogos concluídos e o número de edifícios concluídos em construções novas para habitação familiar apresentou os valores mais elevados na região da Península de Setúbal (4,8), valor muito acima da média do país (2,2). A região da Serra da Estrela apresentou o valor mais baixo (1,0).

No primeiro trimestre de 2006, a região Norte foi responsável por 31,5% e 29,5%, respectivamente, do total de edifícios e fogos concluídos, enquanto a região Centro, atingiu um peso de 27,7% e 24,2%. No total, estas duas regiões representaram mais de metade dos edifícios e dos fogos concluídos.

As regiões da Madeira, Lisboa e Norte apresentaram os valores mais elevados de área média para os edifícios de apartamentos concluídos em Portugal, no mesmo período, em oposição, nas regiões do Algarve e Açores verificam-se as áreas médias mais baixas para os edifícios de apartamentos.

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