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Emprego da Zona Euro resiste e acompanha dados do PIB

Os dados preliminares, ajustados de sazonalidade, apontam para melhoria de 0,2% face ao trimestre anterior, acompanhando um nível de crescimento baixo. O Eurostat confirma subida em cadeia do PIB de 0,3%.

DR
16 de Agosto de 2023 às 11:02
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Apesar do aperto monetário e do forte abrandamento económico, o mercado de trabalho dos países da Zona Euro manteve alguma força no segundo trimestre. Estimativas preliminares do Eurostat, publicadas nesta quarta-feira, apontam para um crescimento de 0,2% em cadeia, em dados ajustado de sazonalidade.

 

A variação representa, ainda assim, um abrandamento face aos 0,5% de crescimento no trimestre anterior, traduzindo igualmente o impulso trimestral mais baixo desde a primavera de 2021, em plena pandemia, quando o emprego recuava no espaço da moeda única.

 

Face a um ano antes, o crescimento do emprego no bloco do euro terá sido de 1,5%, ou de cerca de 2,3 milhões de postos de trabalho – aqui, em dados não ajustados.

 

Já para o conjunto da União Europeia, o Eurostat estima igualmente um crescimento trimestral do emprego em 0,2%, com a melhoria face a um ano antes a ser de 1,3%.

 

Os dados preliminares não incluem ainda a totalidade dos países. Em 12 Estados-membros com estimativas conhecidas, a Estónia e a Polónia surgem com recuos no emprego (-1,5% e -0,1%, respetivamente). Já a Lituânia apresenta uma melhoria trimestral de 1,4% e a República Checa de 0,9%, com as melhores evoluções em cadeia. A Alemanha, cujo PIB estagnou no segundo trimestre, regista uma subida de 0,1%. Espanha, por outro lado, vê o emprego estagnar, apesar de o PIB do país ter registado um crescimento de 0,4% na primavera.

 

A nota do Eurostat assinala que a evolução do emprego no segundo trimestre acompanha os resultados no PIB do bloco. A Zona Euro cresceu 0,3% em cadeia (0,6% em termos homólogos), confirma nesta quarta-feira o Eurostat numa nova estimativa que inclui dados para mais alguns países.

 

Apesar do forte abrandamento, o valor foi além das expectativas dos analistas, com o grupo da moeda única a beneficiar do crescimento em 3,3% da Irlanda (sempre volúvel, devido ao impacto das transferências de multinacionais estrangeiras no país), do facto de a Alemanha não ter visto o PIB recuar, mas estagnar, e de alguns resultados acima do esperado: as exportações francesas permitiram uma subida trimestral do PIB de 0,5% e Espanha registou também a subida de 0,4% acima do esperado.

 

Por outro lado, Itália assistiu a um recuo de 0,3% no PIB, e Portugal desapontou com uma estagnação do produto na primavera.

 

No conjunto do bloco europeu, a Polónia regista o maior revés, com uma contração de 3,7% em cadeia, seguida da Suécia (-1,5%), da Letónia (-0,6%), de Áustria e Chipre (-0,4% ambos), de Estónia, Itália, Hungria e Países Baixos (-0,3%).

 

Não são ainda apresentados dados para Grécia, Croácia, Luxemburgo e Malta.

No conjunto dos 27, o PIB estagnou no segundo trimestre, subindo 0,5% face a um ano antes.

 

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