Notícia
Eleições na Grécia preocupam Banco Central Europeu
Nowotny, membro do Conselho do BCE, vê nas eleições gregas riscos para a crise da dívida na Zona Euro.
16 de Abril de 2012 às 11:51
- 2
- ...
Ewald Nowotny (na foto), membro do Conselho do BCE, diz que vê nas eleições gregas riscos para a crise da dívida na Zona Euro. “Vejo riscos no campo político. As eleições estão marcadas para inícios de Maio e não tenho a certeza de que haja uma maioria que prossiga com o actual programa económico”, declarou em entrevista ao jornal austríaco “Voralberger Nachrichten”, publicada no sábado.
Recorde-se que o actual primeiro-ministro interino da Grécia, Lucas Papademos, sucedeu a George Papandreou em Novembro, depois de este ter afundado politicamente – sendo alvo de críticas até por parte do seu próprio partido, o Pasok – ao dizer que estava a pensar avançar com um referendo ao segundo pacote de resgate do país.
Papademos assumiu funções com a missão de assegurar um segundo pacote de financiamento internacional, no valor de 130 mil milhões de euros, delineado na cimeira europeia de 26 e 27 de Outubro.
Relativamente aos restantes países da “periferia” do euro, Nowotny, que é também governador do banco central da Áustria, sublinhou que Itália e Espanha também levaram a cabo reformas e que agora tem que lhes ser dado tempo. Acrescentou ainda que a situação em Portugal e na Irlanda melhorou. “O maior risco é a Grécia”, disse ao jornal.
Nowotny salientou igualmente que considera a anunciada reavaliação de 110 bancos europeus por parte da agência de “rating” Moody’s como potencialmente “desestabilizadora” para a Europa.
Recorde-se que o actual primeiro-ministro interino da Grécia, Lucas Papademos, sucedeu a George Papandreou em Novembro, depois de este ter afundado politicamente – sendo alvo de críticas até por parte do seu próprio partido, o Pasok – ao dizer que estava a pensar avançar com um referendo ao segundo pacote de resgate do país.
Relativamente aos restantes países da “periferia” do euro, Nowotny, que é também governador do banco central da Áustria, sublinhou que Itália e Espanha também levaram a cabo reformas e que agora tem que lhes ser dado tempo. Acrescentou ainda que a situação em Portugal e na Irlanda melhorou. “O maior risco é a Grécia”, disse ao jornal.
Nowotny salientou igualmente que considera a anunciada reavaliação de 110 bancos europeus por parte da agência de “rating” Moody’s como potencialmente “desestabilizadora” para a Europa.