O Governo já reagiu aos dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, que mostram que o PIB avançou 1,1% no segundo trimestre do ano.

Mesmo que a economia cresça a um ritmo idêntico ao segundo trimestre do ano nos próximos trimestres, a contração do PIB em 2013 será de 1%. Ou seja, se a economia mantiver o ritmo de crescimento do segundo trimestre, a contracção do PIB no final do ano deverá ser de apenas 1%, metade do valor apontado pelo Banco de Portugal.

O Banco de Portugal reviu recentemente em alta a projecção de crescimento para este ano, de uma contracção de 2,3% para uma contracção de 2%. De acordo com o comunicado do Governo, a projecção do Banco de Portugal só se concretizará na hipótese de a economia voltar a contrair em média, no terceiro e quarto trimestre, 0,8% em cada um deles.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística foram divulgados na manhã desta quarta-feira, e mostram que a economia portuguesa interrompeu um ciclo de 10 trimestres em queda. Uma redução menos acentuada do investimento e uma aceleração expressiva das exportações permitiram um crescimento de 1,1% do PIB português, em comparação com o primeiro trimestre de 2013. 

Portugal registou o maior crescimento trimestral, com uma subida do PIB de 1,1%, sendo que o valor mais próximo é o da República Chega, Alemanha e Finlândia, que cresceram 0,7%.

Dos países periféricos mais afectados pela crise das dívidas soberanas, para os quais o Eurostat hoje divulgou dados, apenas Portugal registou crescimento, estando a Itália, Espanha e Chipre em recessão.