Notícia
Economia da China acelera e cresce 5,2% em 2023
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na terça-feira, que a China alcançou o seu objetivo económico sem recorrer a "estímulos maciços".
17 de Janeiro de 2024 às 08:07
A economia chinesa acelerou no trimestre outubro-dezembro e fixou a taxa anual de crescimento em 5,2%, correspondendo ao objetivo estabelecido pelo Governo chinês, segundo dados oficiais divulgados esta quarta-feira.
A aceleração reflete também o efeito base de comparação face à paralisia da atividade económica no ano anterior, suscitada pela política de "zero casos" de covid-19.
O PIB da China cresceu 3% em 2022, uma das taxas mais baixas dos últimos 40 anos.
No quarto trimestre do ano passado, a economia chinesa também cresceu 5,2%, em comparação com o período homólogo.
Numa base trimestral, a economia cresceu 1% no quarto trimestre, abrandando em relação à expansão de 1,3% registada entre julho e setembro.
Os funcionários do Gabinete Nacional de Estatística da China afirmaram que as medidas, incluindo "o reforço da regulação macroeconómica e os esforços redobrados para expandir a procura interna, otimizar a estrutura, aumentar a confiança e prevenir e neutralizar os riscos", ajudaram a melhorar a dinâmica da recuperação, da oferta e da procura.
A produção industrial, que mede a atividade nos setores indústria transformadora, minas e serviços públicos, aumentou 4,6%, em 2023, em comparação com o ano anterior, enquanto as vendas a retalho de bens de consumo cresceram 7,2%.
O investimento em ativos fixos - despesas com equipamento industrial, construção e outros projetos de infraestruturas para impulsionar o crescimento - subiu 3%, em termos anuais, em 2023.
No entanto, os indicadores apontam para uma recuperação desigual na China. Os dados comerciais de dezembro, divulgados no início deste mês, revelaram um ligeiro crescimento das exportações pelo segundo mês consecutivo, bem como um ligeiro aumento das importações. No entanto, os preços ao consumidor caíram pelo terceiro mês consecutivo, sinalizando a persistência de pressões deflacionistas.
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na terça-feira, que a China alcançou o seu objetivo económico sem recorrer a "estímulos maciços".
Li Qiang afirmou que o país tem "fundamentos bons e sólidos no seu desenvolvimento a longo prazo" e que, apesar de alguns contratempos, a tendência positiva da economia mantém-se.
O abrandamento reflete também os esforços de Pequim para desalavancar a economia, visando reduzir riscos financeiros e construir um modelo assente na produção de bens com valor acrescentado e alocação eficiente de recursos.
Mas as perturbações causadas pela pandemia e a crise de liquidez no setor imobiliário, que concentra cerca de 70% da riqueza das famílias chinesas, segundo diferentes estimativas, afetaram a confiança dos consumidores e pesaram sobre a economia.
A aceleração reflete também o efeito base de comparação face à paralisia da atividade económica no ano anterior, suscitada pela política de "zero casos" de covid-19.
No quarto trimestre do ano passado, a economia chinesa também cresceu 5,2%, em comparação com o período homólogo.
Numa base trimestral, a economia cresceu 1% no quarto trimestre, abrandando em relação à expansão de 1,3% registada entre julho e setembro.
Os funcionários do Gabinete Nacional de Estatística da China afirmaram que as medidas, incluindo "o reforço da regulação macroeconómica e os esforços redobrados para expandir a procura interna, otimizar a estrutura, aumentar a confiança e prevenir e neutralizar os riscos", ajudaram a melhorar a dinâmica da recuperação, da oferta e da procura.
A produção industrial, que mede a atividade nos setores indústria transformadora, minas e serviços públicos, aumentou 4,6%, em 2023, em comparação com o ano anterior, enquanto as vendas a retalho de bens de consumo cresceram 7,2%.
O investimento em ativos fixos - despesas com equipamento industrial, construção e outros projetos de infraestruturas para impulsionar o crescimento - subiu 3%, em termos anuais, em 2023.
No entanto, os indicadores apontam para uma recuperação desigual na China. Os dados comerciais de dezembro, divulgados no início deste mês, revelaram um ligeiro crescimento das exportações pelo segundo mês consecutivo, bem como um ligeiro aumento das importações. No entanto, os preços ao consumidor caíram pelo terceiro mês consecutivo, sinalizando a persistência de pressões deflacionistas.
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, afirmou no Fórum Económico Mundial em Davos (Suíça), na terça-feira, que a China alcançou o seu objetivo económico sem recorrer a "estímulos maciços".
Li Qiang afirmou que o país tem "fundamentos bons e sólidos no seu desenvolvimento a longo prazo" e que, apesar de alguns contratempos, a tendência positiva da economia mantém-se.
O abrandamento reflete também os esforços de Pequim para desalavancar a economia, visando reduzir riscos financeiros e construir um modelo assente na produção de bens com valor acrescentado e alocação eficiente de recursos.
Mas as perturbações causadas pela pandemia e a crise de liquidez no setor imobiliário, que concentra cerca de 70% da riqueza das famílias chinesas, segundo diferentes estimativas, afetaram a confiança dos consumidores e pesaram sobre a economia.