Notícia
Economia chinesa regista deflação em dezembro. Exportações aumentam
O indicador ficou ainda assim acima do esperado pelos analistas, entre os quais a previsão mais generalizada era de uma descida de 0,4%.
12 de Janeiro de 2024 às 07:25
O índice de preços ao consumidor (IPC), principal indicador da inflação na China, caiu 0,3 % em dezembro, em termos anuais, embora a tendência deflacionista tenha moderado em 0,2 pontos percentuais, em relação ao novembro.
De acordo com dados oficiais divulgados esta sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística, dezembro foi o terceiro mês consecutivo em que o IPC chinês registou um valor negativo.
O indicador ficou ainda assim acima do esperado pelos analistas, entre os quais a previsão mais generalizada era de uma descida de 0,4%.
A deflação consiste numa queda dos preços ao longo do tempo, por oposição a uma subida (inflação).
O fenómeno reflete debilidade no consumo doméstico e investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos ativos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias.
Os dados alfandegários indicam que as exportações em dezembro aumentaram 2,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 303,6 mil milhões de dólares (276,5 mil milhões de euros), num sinal de que a procura pode estar a aumentar após meses de declínio no início do ano.
As importações também aumentaram 0,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 228,2 mil milhões de dólares (207,9 mil milhões de euros), em comparação com um declínio de 0,6% em novembro.
O excedente comercial total da China em dezembro foi de 75,3 mil milhões de dólares (68,6 mil milhões de euros), um aumento de 10,1%, em relação aos 68,3 mil milhões de dólares (62,2 mil milhões de euros) de novembro.
"A procura externa, que continua fraca, continua a ser o principal fator que restringe o crescimento das exportações", afirmou hoje o diretor-adjunto da Administração Geral de Alfãndegas da China, Wang Lingjun, em conferência de imprensa.
"Fatores como o protecionismo e o unilateralismo também têm impacto nas exportações, que vão continuar a enfrentar muitas dificuldades", acrescentou.
O comércio com o Japão, os países do Sudeste Asiático, a União Europeia e os EUA diminuiu este ano.
A procura por exportações chinesas tem sido fraca desde que a Reserva Federal e os bancos centrais da Europa e da Ásia começaram a aumentar as taxas de juro no ano passado para arrefecer a inflação que estava em máximos de várias décadas.
O setor imobiliário da China continua a ser um entrave à economia, com as vendas a caírem e os promotores imobiliários a lutarem para reembolsar enormes quantidades de dívida.
De acordo com dados oficiais divulgados esta sexta-feira pelo Gabinete Nacional de Estatística, dezembro foi o terceiro mês consecutivo em que o IPC chinês registou um valor negativo.
A deflação consiste numa queda dos preços ao longo do tempo, por oposição a uma subida (inflação).
O fenómeno reflete debilidade no consumo doméstico e investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos ativos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias.
Exportações da China aumentaram 2,3% em dezembro
Os dados alfandegários indicam que as exportações em dezembro aumentaram 2,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 303,6 mil milhões de dólares (276,5 mil milhões de euros), num sinal de que a procura pode estar a aumentar após meses de declínio no início do ano.
As importações também aumentaram 0,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 228,2 mil milhões de dólares (207,9 mil milhões de euros), em comparação com um declínio de 0,6% em novembro.
O excedente comercial total da China em dezembro foi de 75,3 mil milhões de dólares (68,6 mil milhões de euros), um aumento de 10,1%, em relação aos 68,3 mil milhões de dólares (62,2 mil milhões de euros) de novembro.
"A procura externa, que continua fraca, continua a ser o principal fator que restringe o crescimento das exportações", afirmou hoje o diretor-adjunto da Administração Geral de Alfãndegas da China, Wang Lingjun, em conferência de imprensa.
"Fatores como o protecionismo e o unilateralismo também têm impacto nas exportações, que vão continuar a enfrentar muitas dificuldades", acrescentou.
O comércio com o Japão, os países do Sudeste Asiático, a União Europeia e os EUA diminuiu este ano.
A procura por exportações chinesas tem sido fraca desde que a Reserva Federal e os bancos centrais da Europa e da Ásia começaram a aumentar as taxas de juro no ano passado para arrefecer a inflação que estava em máximos de várias décadas.
O setor imobiliário da China continua a ser um entrave à economia, com as vendas a caírem e os promotores imobiliários a lutarem para reembolsar enormes quantidades de dívida.