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Dívida das empresas estagna e a das famílias começa a recuar

Segundo o Banco de Portugal, em agosto o endividamento dos particulares seguia a recuar 0,1% face a um ano antes. É a primeira queda homóloga em mais de quatro anos.

Os juros dos depósitos caíram pelo segundo mês consecutivo, tendo atingido       os 0,05% em setembro, segundo dados do Banco de Portugal.
Tiago Sousa Dias
23 de Outubro de 2023 às 12:28
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O "stock" da dívida das famílias registou em agosto a primeira quebra homóloga em mais de quatro anos, recuando 0,1% face ao um ano antes, mostram nesta segunda-feira as estatísticas atualizadas do Banco de Portugal (BdP) para o endividamento do sector não financeiro.

 

Desde o início do ano que o endividamento dos particulares tem vindo a cair, tendo em agosto passado a registar um nível inferior ao de um ano antes, nos 149,8 mil milhões de euros.

 

A redução homóloga corresponde a 257 milhões de euros. Em termos mensais, a quebra foi de 105 milhões milhões de euros em agosto, essencialmente junto do sector financeiro, segundo o BdP.

                                          

Também o nível de endividamento das empresas não financeiras ficou estagnado em agosto face a um ano antes, com uma variação residual de 0,04%, para 295,2 mil milhões de euros. A variação corresponde a mais cerca de 398 milhões de euros.

 

Em termos mensais, o endividamento das empresas cresce, no entanto, cerca de 1,4 mil milhões de euros "devido à emissão de títulos de dívida de longo prazo", explica o BdP.

 

Já a dívida das administrações e empresas públicas tornou em agosto a registar alguma subida, a rondar os cem milhões de euros, passando aos 366,2 mil milhões de euros. Face a um ano antes, são mais 11,4 mil milhões de euros, ou 3,2%.

 

Estes últimos dados do BdP indicam que o endividamento total do sector não financeiro atingia 811,2 mil milhões de euros em agosto, atingindo um novo máximo.

                                                                                                    

 

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