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Endividamento da economia recua para 312,1% do PIB no terceiro trimestre

Setor privado tem maior recuo, com famílias e empresas a reduzirem também o endividamento em termos nominais.

23 de Novembro de 2023 às 12:26
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O endividamento da economia representava no final do terceiro trimestre 312,1% do PIB, indica nesta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP) na atualização das estatísticas de endividamento do sector não financeiro.

 

Os dados mostram que, apesar de a dívida de sectores público e privado no seu conjunto ter mantido o crescimento nominal ao longo do último ano (mais 1%, ou 7,7 mil milhões de euros, para 812,4 mil milhões de euros em setembro), o peso do endividamento no PIB recuou significativamente devido à expansão da economia no mesmo período.

 

Em setembro do ano passado, o peso da divida da economia nacional atingia 368,6% do PIB, tendo desde então recuado em cerca de 56,5 pontos percentuais.

 

O maior recuou ocorreu no sector privado, no qual o peso do endividamento caiu de 203,5% do PIB para 171,4% do PIB (menos 32,1 pontos percentuais).

 

A descida do rácio da dívida do sector privado deve-se, em parte, também a uma diminuição no valor nominal do endividamento (menos 0,4% ou 1.769 milhões de euros).

 

Famílias e empresas têm vindo a manter os montantes totais de endividamento abaixo de um ano antes. No caso das famílias, é sobretudo mais evidente a quebra do endividamento para compra de habitação, cujo stock ficava em setembro 1,1% abaixo de um ano antes (menos 1.143 milhões de euros).

 

Entre as empresas do sector privado, a redução nominal no stock da dívida , em termos homólogos, era de 0,3% em setembro (menos 1.023 milhões de euros).

 

Já no sector público o rácio de endividamento desceu no ano até setembro de 165,1% do PIB para 140,8% do PIB, num recuo de cerca de 24,4 pontos percentuais.

 

Em termos nominais, porém, o endividamento do setor público seguia em setembro a crescer 2,7% face a um ano antes (mais 9.478 milhões de euros).

 

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