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Endividamento da economia encolhe para 803,7 mil milhões em outubro

A dívida do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 8,7 mil milhões de euros em outubro, para 803,7 mil milhões. Do endividamento total da economia, a esmagadora maioria dizia respeito às empresas e famílias. Dívida das empresas aumentou, em contraciclo com famílias e setor público.

Economistas alertam para a necessidade de uma melhor articulação entre política económica e monetária para resolver “policrise”.
Joao Cortesao
Joana Almeida JoanaAlmeida@negocios.pt 21 de Dezembro de 2023 às 11:13
O endividamento da economia encolheu em outubro, depois de ter batido máximos no mês anterior, segundo os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta quinta-feira. A dívida do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) diminuiu 8,7 mil milhões, para 803,7 mil milhões de euros.

Desse total, 447 mil milhões diziam respeito ao setor privado (empresas e famílias) e 356,7 mil milhões ao setor público (administrações e empresas públicas). A dívida das famílias e do setor público teve uma descida, que foi contrariada pelo aumento dos níveis de endividamento por parte das empresas.

No caso do setor público, a dívida decresceu 9,7 mil milhões, sendo esse decréscimo explicado, em grande medida, pela amortização de uma obrigação do Tesouro, no valor de 9,4 mil milhões de euros.

Isso contribuiu para que o endividamento do setor público junto do setor financeiro se tenha reduzido em 5,4 mil milhões e o endividamento junto do exterior tenha diminuído 3,8 mil milhões. Já o endividamento do setor público junto dos particulares e das administrações públicas diminuiu, em ambos os casos, 0,2 mil milhões de euros.

Por outro lado, o endividamento do setor privado aumentou mil milhões de euros. Esse aumento foi motivado pela dívida das empresas, que subiu 1,1 mil milhões em outubro. Essa subida deu-se sobretudo perante o exterior (2,1 mil milhões), apesar de ter sido parcialmente compensada por uma redução de mil milhões de euros junto do setor financeiro.

Já o endividamento dos particulares (famílias e instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias) decresceu 0,1 mil milhões, especialmente junto do setor financeiro.

(Notícia atualizada às 11:28)
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