Notícia
Portugal pretende emitir 13,9 mil milhões em obrigações do Tesouro em 2024
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) aprovou ontem o Programa de Financiamento da República Portuguesa para 2024.
Ao longo do próximo ano, Portugal espera ir ao mercado para emitir 13,9 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro, de acordo com a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) que divulgou esta quinta-feira o Programa de Financiamento da República Portuguesa para 2024, aprovado ontem.
"A estratégia de financiamento para 2024 centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública em euros nos mercados financeiros, com a realização regular de emissões de obrigações do Tesouro (OT) para promover a liquidez e o eficiente funcionamento dos mercados primário e secundário", explica o instituto liderado por Miguel Martin em comunicado.
Um montante de 13,9 mil milhões de euros será obtido via emissão bruta de OT, combinando sindicatos e leilões com periodicidade mensal. Os leilões de OT terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e serão realizados à segunda ou quarta quartas-feiras de cada mês. Como é habitual, o montante indicativo e as linhas de OT a reabrir serão anunciados ao mercado até três dias úteis antes do leilão.
Já no que diz respeito a dívida de curto prazo, em 2024, o IGCP espera que o financiamento líquido resultante da emissão de bilhetes do Tesouro (BT) produza um impacto positivo de 6,1 mil milhões de euros. "Será mantida a estratégia de emissão ao longo de toda a curva de curto prazo, combinando prazos mais curtos com prazos mais longos", explica.
No primeiro trimestre, a agência calendarizou três leilões de BT. O primeiro será a 17 de janeiro, de duas linhas a seis e 12 meses. A 21 de fevereiro serão colocados títulos a 7 e 11 meses e a 20 de março novamente a 6 e 12 meses.
O plano do IGCP para o próximo ano indica ainda que o montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2024 deverá situar-se em cerca de 11,9 mil milhões de euros. O valor fica muito acima dos 3,7 mil milhões de euros deste ano.
"A gestão do risco de refinanciamento implica que as operações de financiamento a realizar evitem a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como prevê a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, a anunciar oportunamente ao mercado. Como habitualmente, o IGCP mantém a flexibilidade para introduzir na execução deste programa os ajustamentos que se venham a revelar necessários face à evolução dos mercados e das necessidades de financiamento ao longo do ano", acrescenta.
"A estratégia de financiamento para 2024 centrar-se-á na emissão de títulos de dívida pública em euros nos mercados financeiros, com a realização regular de emissões de obrigações do Tesouro (OT) para promover a liquidez e o eficiente funcionamento dos mercados primário e secundário", explica o instituto liderado por Miguel Martin em comunicado.
Já no que diz respeito a dívida de curto prazo, em 2024, o IGCP espera que o financiamento líquido resultante da emissão de bilhetes do Tesouro (BT) produza um impacto positivo de 6,1 mil milhões de euros. "Será mantida a estratégia de emissão ao longo de toda a curva de curto prazo, combinando prazos mais curtos com prazos mais longos", explica.
No primeiro trimestre, a agência calendarizou três leilões de BT. O primeiro será a 17 de janeiro, de duas linhas a seis e 12 meses. A 21 de fevereiro serão colocados títulos a 7 e 11 meses e a 20 de março novamente a 6 e 12 meses.
O plano do IGCP para o próximo ano indica ainda que o montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2024 deverá situar-se em cerca de 11,9 mil milhões de euros. O valor fica muito acima dos 3,7 mil milhões de euros deste ano.
"A gestão do risco de refinanciamento implica que as operações de financiamento a realizar evitem a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como prevê a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, a anunciar oportunamente ao mercado. Como habitualmente, o IGCP mantém a flexibilidade para introduzir na execução deste programa os ajustamentos que se venham a revelar necessários face à evolução dos mercados e das necessidades de financiamento ao longo do ano", acrescenta.