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Endividamento da economia encolhe para 806,6 mil milhões após atingir recorde

Dívida do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) encolheu 0,4 mil milhões, para 806,6 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Maior parte da dívida diz respeito ao setor privado, mas foi no setor público que mais cresceu.

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Mariline Alves
Joana Almeida JoanaAlmeida@negocios.pt 21 de Setembro de 2023 às 11:16
O endividamento da economia diminuiu em julho, depois de ter atingido um novo recorde histórico no mês anterior. Os dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados esta quinta-feira, indicam que a dívida do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) encolheu 0,4 mil milhões, para 806,6 mil milhões de euros.

A descida aconteceu após seis meses consecutivos de subidas no endividamento da economia, que atingiu os 806,9 mil milhões no mês de junho. Dos 806,6 mil milhões agora registados, 440,6 mil milhões de euros diziam respeito ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 365,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).

O setor público foi o único que viu a dívida aumentar em julho, em termos nominais (que não excluem os efeitos da inflação). O aumento foi de mil milhões de euros e, segundo o BdP, esse acréscimo "verificou-se, sobretudo, perante o exterior (0,9 mil milhões de euros), essencialmente devido à emissão de títulos de dívida de curto prazo".

Por outro lado, o setor privado, que contina a ser o mais endividado, viu a dívida reduzir-se em 1,4 mil milhões de euros em julho. No caso das empresas privadas, o endividamento diminuiu 1,3 mil milhões de euros, essencialmente perante o exterior (0,9 mil milhões) e junto do setor financeiro (0,4 mil milhões), "sob a forma de empréstimos de curto e de longo prazo".

Já a dívida das famílias decresceu 0,1 mil milhões de euros, sobretudo junto da banca.

Em comparação com o ano anterior, o endividamento das empresas privadas e das famílias cresceram, ambos, 0,4%. "Não obstante, este aumento foi inferior, em ambos os setores, ao registado em junho de 2023, em 0,3 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente", acrescenta o banco central liderado por Mário Centeno.


(Notícia atualizada às 11:31)
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