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Desconfinamento adiado em Lisboa. Grandes lojas e centros comerciais ficam fechados

Na Área Metropolitana de Lisboa, vão manter-se restrições na abertura de lojas, na utilização de transportes privados e nos ajuntamentos de pessoas, ao mesmo tempo que haverá um reforço da testagem.

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Portugal vai entrar na terceira fase de desconfinamento a partir do dia 1 de junho, mas esta fase será adiada na região de Lisboa, onde tem sido registado um aumento significativo do número de novos casos de infeção por coronavírus. Assim, esta região vai ser sujeita a regras diferentes daquelas que irão entrar em vigor no resto do país, mantendo-se restrições na abertura de lojas, na utilização de transportes privados e nos ajuntamentos de pessoas, ao mesmo tempo que haverá um reforço da testagem.

As regras foram conhecidas esta sexta-feira, 29 de maio, após a reunião do Conselho de Ministros onde o Governo decidiu avançar com a terceira fase de desconfinamento. Desde logo, será feito um "reforço da vigilância epidemiológica", com o aumento da testagem, em particular, entre os trabalhadores da construção civil e de trabalho temporário.

Questionado sobre se há meios para fazer esse reforço da realização de testes, o primeiro-ministro, António Costa, esclareceu que a região de Lisboa tem capacidade para realizar 7 mil testes por dia e que poderá haver um recurso à capacidade de testagem do resto do país, nomeadamente regiões onde haja menores números de infeção.

Ao mesmo tempo, adiantou António Costa, será colocado em marcha um "plano de realojamento de emergência", destinado às situações de "habitabilidade onde existe um elevado número de pessoas", por forma a mitigar o risco de contágio.

Quanto às regras para o quotidiano, estas vão manter-se mais restritas do que no resto do país, pelo menos, durante mais uma semana. Assim, os ajuntamentos permanecem limitados a dez pessoas na Área Metropolitana de Lisboa. Também haverá limites à lotação dos veículos privados de transporte de passageiros (com lotação superior a cinco pessoas), que será de dois terços da capacidade, sendo ainda imposta a utilização de máscaras. António Costa especificou, contudo, que esta norma aplica-se às "carrinhas e camionetas de transporte, em especial de trabalhadores da construção civil".

Os centros comerciais e as lojas de cidadão da Área Metropolitana de Lisboa também vão permanecer encerrados, pelo menos, até ao dia 4 de junho, assim como as lojas com mais de 400 metros quadrados e as feiras.

O objetivo do Governo, explicou ainda o primeiro-ministro, é acelerar o reforço da testagem para, na próxima quinta-feira, poder reavaliar a situação epidemiológica da região e de decidir se há, ou não, condições para a entrada na terceira fase de desconfinamento.
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