O crédito a particulares desacelerou em Novembro pelo quinto mês consecutivo mantendo, no entanto, um dinamismo bastante elevado. Assim, a taxa de variação homóloga diminuiu de 30,6% em Outubro para 28,3% em Novembro.

Segundo números avançados pelo Banco de Portugal, em Novembro, o crédito interno bancário total registou uma taxa de variação homóloga de 20,2%. O crédito líquido bancário às administrações públicas, embora verificando uma variação em cadeia positiva, continua a verificar em Novembro taxas de variação homóloga muito negativas atingindo os 62,7%.

Em relação ao crédito concedido a sociedades não financeiras, este desempenho foi positivo aumentando a taxa de variação homóloga para 24,8%.

Contudo, durante o mês de Novembro, as taxas de empréstimos a sociedades não financeiras permaneceu inalterada nos 5,1%, um valor acima do nível mínimo de 4,7% verificado em Julho. A taxa de empréstimos a particulares, a mais de cinco anos, aumentou em 0,2% para se situar nos 5%. Por seu lado, a taxa dos depósitos a prazo verificou um aumento de igual magnitude fixando-se nos 2,5%.

«Em termos de valores médios mensais, as taxas de juro das obrigações para o prazos de cinco e dez anos mantiveram-se estáveis em Dezembro, com aumentos inferiores a 0,1%», refere o mesmo estudo. Em 1999 o diferencial entre as taxas a prazo de dez anos em Portugal e médias da zona euro esteve compreendido entre os 0,03% registados em Fevereiro e os 0,2% de Setembro.