Notícia
Covid-19: Comércio mundial tinha sinais fortes de recuperação antes da ómicron
Até ao surgimento da nova variante, havia sinais de uma importante recuperação frente aos níveis de 2020 e até um crescimento face aos de 2019, antes da pandemia se instalar.
01 de Dezembro de 2021 às 08:04
O comércio internacional estava direcionado para atingir 28 biliões de dólares (24,7 biliões de euros) em 2021, antes do surgimento da variante ómicron do novo coronavirus, assinalou terça-feira a agência da ONU para o comércio e desenvolvimento (UNCTAD).
Aquele valor seria sinal de uma importante recuperação frente aos níveis de 2020 e até um crescimento face aos de 2019, antes da pandemia se instalar.
No documento especificou-se que não se levou em consideração o aparecimento da nova variante do novo coronavirus, a Ómicron, o seu efeito na curva da pandemia e o seu potencial impacto na economia em plena época de consumo ligado às festividades do final de ano.
Prejudicadas assim as previsões, a UNCTAD sempre adiantou que, no terceiro trimestre, o comércio internacional cresceu 24% em relação ao mesmo período de 2020 e 13% em relação ao de 2019.
Mas este crescimento foi muito desigual, com diferenças acentuadas conforme países e setores, e com as mercadorias com mais pujança do que os serviços.
A perda de ritmo de crescimento na segunda parte do ano foi atribuída, por economistas considerados pela UNCTAD, em parte ao arrefecimento da economia chinesa, ao aumento do preço das matérias-primas e à pressão inflacionista.
Aquele valor seria sinal de uma importante recuperação frente aos níveis de 2020 e até um crescimento face aos de 2019, antes da pandemia se instalar.
Prejudicadas assim as previsões, a UNCTAD sempre adiantou que, no terceiro trimestre, o comércio internacional cresceu 24% em relação ao mesmo período de 2020 e 13% em relação ao de 2019.
Mas este crescimento foi muito desigual, com diferenças acentuadas conforme países e setores, e com as mercadorias com mais pujança do que os serviços.
A perda de ritmo de crescimento na segunda parte do ano foi atribuída, por economistas considerados pela UNCTAD, em parte ao arrefecimento da economia chinesa, ao aumento do preço das matérias-primas e à pressão inflacionista.