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Costa: Famílias portuguesas "deixaram de viver com o credo na boca"

António Costa, que comemora um ano e meio de Governo, diz que é necessário continuar a reforçar a confiança, factor "absolutamente crítico para termos sucesso nesta governação".

Miguel Baltazar
26 de Maio de 2017 às 17:58
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O secretário-geral do PS advertiu hoje que a manutenção de um clima de confiança económico-financeira no país é um "factor absolutamente crítico" para o futuro de Portugal, salientando que o Governo tem de prosseguir este caminho.

Esta mensagem foi deixada pelo líder socialista e primeiro-ministro na primeira parte do seu discurso de encerramento das Jornadas Parlamentares do PS - parte que incidiu mais sobre factores políticos, económicos e financeiros da actual conjuntura nacional.

O primeiro-ministro voltou a referir-se ao "momento importante" que constituiu a proposta da Comissão Europeia para que Portugal saia do Procedimento por Défice Excessivo, considerando que se "trata de um ponto de viragem".

"Foi um voto de confiança na economia portuguesa e na capacidade de Portugal ter virado uma página no quadro de dificuldades financeiras, orçamentais e económicas que enfrentou nos últimos anos. Foi uma decisão fundamental para podermos melhorar a nossa reputação internacional, para termos melhores condições para financiar a nossa economia, para gastarmos menos recursos com o serviço da dívida e para continuarmos a reforçar a capacidade de o país atrair investimento", declarou

A seguir, António Costa deixou um conjunto de avisos: "E é este trabalho de continuarmos a reforçar a confiança que é absolutamente crítico para termos sucesso nesta governação".

"Porque é por haver confiança que há investimento e é graças ao investimento que tem havido crescimento e criação de emprego. É esse o caminho que temos de prosseguir", frisou.

No dia em que o seu Governo completou ano e meio de funções, António Costa defendeu que a principal "conquista" do seu executivo foi "a devolução de previsibilidade e de tranquilidade às famílias portuguesas, que deixaram de viver com o credo na boca por não saberem o que lhes aconteceria no dia seguinte".

"Serenamente, com segurança, foi-se restabelecendo a normalidade. As pensões e os vencimentos não são cortados, o que se promete é cumprido e há um quadro de normalidade de tranquilidade no país. As leis não violam a Constituição, os órgãos de soberania não se guerreiam entre si e há diálogo social - é uma conquista da maior importância", acentuou.
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