O indicador de confiança dos consumidores voltou a aumentar em Maio, para um novo valor máximo desde o início da série que começa em 1997, devido ao contributo positivo de todas as componentes, mas especialmente das perspectivas em relação ao emprego e à evolução da situação económica do país.

A informação divulgada esta terça-feira, 30 de Maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revelam que o indicador de clima económico, que mede a confiança dos empresários também voltou a aumentar, depois de ter caído nos três meses precedentes.

Construção mais confiante, comércio menos

Neste caso, porém, há diferenças sectoriais, já que a subida é sobretudo registada na construção e obras públicas.

Na indústria transformadora o indicador de confiança estabilizou em Maio, "interrompendo a expressiva trajectória positiva" iniciada há quase um ano. As opiniões sobre procura global contribuíram positivamente, mas as apreciações sobre evolução dos stocks de produtos acabados e perspectivas de produção pesaram negativamente.

No comércio, o indicador diminuiu ligeiramente em Maio, ao contrário do que aconteceu no mês anterior, por causa das perspectivas de actividade e stocks.

Nos serviços, o indicador de confiança voltou a aumentar.

(Notícia actualizada às 9:48 com mais informação)