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Empresários alemães estão "eufóricos". Confiança bate recorde

Os empresários alemães estão mais confiantes que nunca desde a reunificação do país, de acordo com um inquérito do IFO. Crescimento da maior economia do Euro acelerou no primeiro trimestre.

1ª Angela Merkel (Chanceler da Alemanha)
Pelo sexto ano consecutivo, a chanceler alemã lidera o 'ranking' da Forbes  mulheres mais poderosas do mundo. Lidera o Governo alemão desde 2005 e consta desta lista da Forbes todos os anos desde então. Enfrenta novas eleições em 2017, sendo que nesta altura tem a popularidade mais baixa devido à crise dos refugiados..
Reuters
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"Eufóricos". É este o estado de espírito dos empresários germânicos, de acordo com o presidente do instituto alemão de estudos económicos IFO, Clemens Fuest, citado pelo Financial Times.

O índice do importante instituto que mede a confiança dos empresários na maior economia europeia subiu para o nível mais elevado desde o início da série, em 1991.

O indicador aumentou de 112.9 no mês anterior para 114.6, num aumento transversal a todas as subcategorias, incluindo o comércio actual e as expectativas futuras. Ainda de acordo com o Financial Times, o valor ficou acima das expectativas dos economistas, que contavam com uma subida mais modesta.

O índice do IFO baseia-se em entrevistas a cerca de 7 mil empresários alemães da construção, grossistas e retalhistas. O sentimento de aumento da confiança é confirmado por outros indicadores, em linha com os dados que revelam o crescimento da economia alemã no primeiro trimestre do ano.

Maior economia do Euro crsce 1,7%

O PIB da maior economia da Zona Euro cresceu 0,6% em cadeia, acelerando uma décima, valor que ficou em linha com as estimativas dos economistas consultados pela Bloomberg, de acordo com os dados publicados a 12 de Maio pelo ministério da economia alemã.

Na comparação homóloga, porém, o crescimento abrandou uma décima para 1,7%, segundo dados do Eurostat ajustados de sazonalidade.

"Há motivos para acreditar que este ano, no geral, vai ser melhor que o ano passado", disse na altura à Bloomberg, Jennifer McKeown, economista da Capital Economics.

"O crescimento mundial está a melhorar, o que deve impulsionar as exportações líquidas. Estamos finalmente a começar a ver uma subida dos salários e isso deve ajudar os gastos dos consumidores", concluiu.

Em Portugal, o PIB avançou 2,8% em termos homólogos, a sexta taxa mais alta na Zona Euro.

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