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Costa assinala "nova fase" de "governação em pleno" em que todos "têm de estar juntos"

Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2022, o primeiro-ministro diz que o documento permite responder aquilo que são as necessidades urgentes de melhoria de rendimentos, de criação de condições para o investimento e para a recuperação económica do país.

António Costa considera que a inovação empresarial deve ser “alimentada e fortalecida” com reforço no PRR.
José Sena Goulão/Lusa
28 de Maio de 2022 às 12:27
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O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou este sábado que a aprovação do orçamento para 2022 abriu "uma nova fase", de "governação em pleno", na qual todos têm de "estar juntos" num "contexto difícil e incerto" devido à guerra na Europa.

"É uma nova página onde temos todos de estar juntos num contexto difícil e incerto. Tal como o fizemos nestes dois anos, quando tivemos de enfrentar a pandemia. Temos de, agora, continuar a fazer, nesta situação que as nossas gerações pensaram que já não voltariam a ver, de uma guerra tão bárbara no continente europeu", afirmou António Costa, na mensagem em vídeo transmitida na sessão de abertura do XVIII Congresso Regional do PS/Açores, que se realizada na cidade da Horta, ilha do Faial.

Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2022, depois das eleições antecipadas que deram maioria absoluta ao PS na Assembleia da República, "abre-se uma nova fase" na qual se pode "iniciar uma governação em pleno", acrescentou António Costa.

"Uma nova fase que iniciaremos, desde já, com a aprovação da Agenda do Trabalho Digno", descreveu.

Esse trabalho prosseguirá "com a resolução de problemas que estão hoje a asfixiar a economia, como a carência de recursos humanos, agilizando a mobilidade, desde logo no espaço da CPLP".

Por outro lado, serão feitos também avanços "para a criação de melhores condições para as empresas poderem investir, desbloqueando e eliminando muita da burocracia que entrava as perspetivas de desenvolvimento". "É uma nova página", frisou.

"Na sexta-feira, encerrámos um capítulo difícil na vida do país, com a aprovação final do Orçamento do Estado. Foi um Orçamento do Estado que permite responder aquilo que são as necessidades urgentes de melhoria de rendimentos, de criação de condições para o investimento e para a recuperação económica do país", acrescentou.

O Orçamento, disse, "cumpre escrupulosamente a Lei das Finanças Regionais e permite responder a problemas concretos das Regiões como, por exemplo, na Horta, as obras do aeroporto".

Costa defendeu também que Portugal tem de "continuar a afirmar a sua voz" na Europa, elogiando o papel que o líder do PS/Açores, Vasco Cordeiro, terá como presidente do Comité das Regiões.

"A Europa é algo em que Portugal tem de continuar a afirmar a sua voz, com uma presença cada vez mais forte. E uma Europa que não se limita ao território continental, mas que se estende pelas suas Regiões Ultraperiféricas, que projetam a Europa num mundo global", referiu.

Entre as instituições da União Europeia "há uma fundamental, que é o Comité das Regiões, onde têm, representação os municípios e as Regiões, onde têm representação todos os diferentes níveis de poder: Regional e Local", acrescentou Costa.

"É para mim um grande orgulho, e estou certo de que é um grande orgulho para todos os socialistas, que o candidato do Grupo Socialista no Comité das Regiões a presidente do Comité durante o próximo mandato seja Vasco Cordeiro. Desejo-lhe a ele uma excelente eleição no final de junho e a todas e a todos, um ótimo Congresso", disse.
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