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Clubes dão luz verde ao acordo do Totonegócio (act.)

Federação Portuguesa de Futebol prepara-se para avançar com o novo acordo, pagando ao Fisco, em nome dos clubes, os cerca de 13 milhões de dívidas da segunda fase do Totonegócio

11 de Abril de 2012 às 19:49
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) conta com o apoio dos clubes de futebol que são os principais devedores ao Fisco no âmbito do Totonegócio e somam, no seu conjunto, cerca de 70% da dívida de 13 milhões de euros referente à segunda fase do acordo, disse ao Negócios Paulo Lourenço.

Segundo o jurista da FPF, o Benfica, Sporting, Porto e Braga já manifestaram o seu acordo e "falta agora apenas limar algumas arestas com as Finanças" para poderem avançar. Também o Belenenses – que já não está na primeira liga, mas tem uma dívida avultada – manifestou intenção de se juntar, além de vários outros clubes de menor dimensão.

"Até agora", precisa Paulo Lourenço, "apenas o Marítimo e o Gil Vicente levantaram dúvidas". O acordo, recorde-se, implica que a FPF adiante já os 13 milhões de euros, garantindo que as dívidas ficarão saldadas com as Finanças. Ficará, depois, com direito de regresso sobre os clubes que aceitarem ser assim representados e que se comprometerão a continuar a remeter para a Federação as suas receitas dos jogos sociais.

A solução, contudo, não é consensual. O presidente da Liga, Mário Figueiredo tem manifestado a sua discordância nomeadamente numa carta enviada aos clubes da primeira liga em que volta a reiterar que a solução é boa para a Federação mas não o é para os clubes, até porque foi feito "à margem do futebol".

Paulo Lourenço refuta a acusação e lembra que, além da FPF, reuniram com o Governo os presidentes do Benfica, Porto, Sporting e Braga e que todos se mantêm "integralmente ao lado da Federação". Além disso, sublinha, "a Liga não apresenta soluções viáveis, até porque o Governo já avisou que não aceita mais pagamentos em prestações", conclui.


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