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Federação culpa o Estado por quebra nas receitas do totobola

Fernando Gomes diz que os clubes cumpriram escrupulosamente o acordo do Totonegócio e diz que o Estado não dinamizou o Totobola, como se comprometera a fazer

26 de Janeiro de 2012 às 17:15
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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, afirmou hoje que o Estado tem responsabilidade no incumprimento do Totonegócio, uma vez que se “comprometeu em dinamizar o Totobola” e não o fez. Fernando Gomes lamentou também que o futebol não tenha sido "tido nem achado para a dinamização do Totobola".

Fernando Gomes falava aos jornalistas ao lado do ministro Miguel Relvas, que tem a tutela do desporto, após um encontro com a selecção portuguesa de futsal, que vai disputar o Campeonato da Europa de 2012, na Croácia.

A Federação e a Liga de Clubes, recorde-se, foram já este mês citadas no âmbito de um processo de execução fiscal intentado pelo Fisco na sequência do Totonegócio. Isto porque, feitas as contas, no final do acordo – que terminou em Dezembro de 2010 – as Finanças concluíram que as receitas do totobola não foram suficientes para pagar toda a dívida e que falta ainda uma parcela de cerca de 13 milhões de euros.

Fernando Gomes defendeu que os clubes "cumpriram escrupulosamente o acordo, deixando de receber todas as verbas a que tinham direito do Totobola e depois do Euromilhões", e pediu que seja encontrada "uma plataforma, dentro do quadro legal, para estabelecer um prazo de regularização da dívida".

"O futebol não quer estar acima da lei, quer cumprir integralmente as suas obrigações. Os clubes de futebol pagam mais de 100 milhões de euros ao Fisco anualmente, em IVA e IRS", lembrou Fernando Gomes, assinalando que "até hoje os clubes e SAD têm feito prova de ter a situação fiscal regularizada" para efeitos de inscrição nas provas profissionais.

Os 32 clubes da Liga e Liga de Honra vão debater na sexta-feira, na sede da Liga de clubes, a questão das dívidas do Totonegócio, numa reunião com o presidente do organismo, Mário Figueiredo, para debater a dívida de 13 milhões de euros agora reclamada pelas Finanças.

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