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Economist: China supera Estados Unidos como maior economia do mundo em 2026

A China deverá ultrapassar os Estados Unidos da América na próxima década. O novo líder económico mundial deverá tomar posse em 2026 e manter a liderança, pelo menos, até 2050.

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Economic Outlook 2050: China’s Rise to Dominance
Negócios 24 de Junho de 2015 às 17:20
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Na próxima década, a economia chinesa irá ultrapassar o actual líder Estados Unidos e manter a liderança até 2050. Pelo menos essa é a previsão do relatório publicado pelo The Economist Inteligence Unit (EIU). O relatório vai ainda mais longe e apresenta uma data concreta. A viragem histórica acontecerá em 2026.

Para além do sobe e desce de posições, o relatório prevê que nos próximos 35 anos o Top 10 dos principais mercados económicos mundiais irá registar novas entradas e consequentes saídas. Apenas o Brasil mantém a sua posição como a 7ª maior economia mundial. Com a entrada da Indonésia e do México, que em 2014 foram colocados em 16º e 15º lugar, a projecção atira Itália e Rússia (actualmente em 8º e 10º lugar) para fora do ranking. Já o Reino Unido e França são empurrados para o fundo da lista. As economias do Ocidente vêem assim a sua influência e presença enfraquecidas.

De acordo com o mesmo relatório, a combinação do PIB da Índia e China ultrapassará a soma dos mercados da Indonésia, Alemanha, Japão, Brasil e Reino Unido. Uma soma que cria "uma escala de riqueza em relação ao resto da lista que é única na História", segundo o EIU. Enquanto em 2014 a China e o Japão se listavam em segundo e terceiro lugar, em 2050, quatro das cinco maiores economias mundiais serão asiáticas, com China em primeiro lugar, Índia em terceiro, Indonésia em quarto e o Japão, que desce para quinto). A cumprir-se a previsão, o continente asiático somará 53% do Produto Interno Bruto total da economia mundial.

Com o crescente poder económico dos dois gigantes asiáticos também as discussões políticas caminharão para o Oriente, com maior poder de decisão e influência. "A médio prazo isso significará que os actuais poderes mundiais, especialmente os Estados Unidos, terão se adaptar", cita o EIU.

O relatório regista ainda a evolução da população activa, com um declínio comum na Europa e Ásia Oriental, destacando o rápido envelhecimento no Japão e uma descida de cerca de 25% face aos valores de 2014. 




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