Ásia, América e Oceânia. Nestes três continentes existem 100 metrópoles que, juntas, formam a maior economia internacional, detendo cerca de 20% do PIB mundial e com um crescimento de 3,5% no último ano, conquistando 29% do crescimento global do PIB em 2014.

Destas 100 cidades, quase metade são chinesas e outras duas dezenas estão divididas entre a Coreia do Sul e a Tailândia. A América do Norte conquista 12 metrópoles, o Sudoeste Asiático e a América Latina contam sete cidades cada, e a Austrália e Nova Zelândia sediam seis. No total, sete em cada dez das metrópoles económicas com maior crescimento estão localizadas na China. Já 65% das metrópoles com um crescimento menos acelerado estão na Austrália e Japão.

No relatório da Brookins Institution pode ler-se que a zona Ásia-Pacífico reafirma a transição do crescimento económico global para o Leste e para o Sul, acompanhando o rumo asiático para a urbanização e industrialização. O crescimento e expansão económica destas metrópoles económicas é facilitado e mais significativo quando inseridas em regiões com substanciais desenvolvimentos económicos, como é exemplo a contínua liberalização da expansão económica chinesa, a ascensão do Sudoeste Asiático e o crescimento tecnológico na América do Norte. Estas dinâmicas agem a par com o recente esforço estratégico dos vários governos para consolidar a posição partilhada de crescimento entre as cidades da zona Ásia-Pacífico.

As áreas de especialização que registaram o maior crescimento no emprego dividem-se em negócios, finanças, e serviços profissionais, transporte, comércio e turismo. Foi no entanto nos sectores das matérias-primas e 'utilities' (água, gás e electricidade) que o registo do crescimento de PIB per capita foi mais alto. A especialização industrial mais comum entre estas economias é a manufactura, com um total de 31 cidades a trabalharem nesta área.

Esta é uma posição conquistada após um crescimento de 75% ao longo dos últimos 15 anos. No último ano, os níveis de emprego cresceram 1,6% em 41 cidades, um valor ligeiramente superior ao crescimento económico de 1,5% em mais de metade das metrópoles económicas. Enquanto as metrópoles económicas chinesas protagonizaram o melhor crescimento per capita, as norte-americanas lideraram o crescimento dos números do emprego, com um aumento de 2,8%.