Notícia
China continua escalada de crescimento ao avançar 9,7% no primeiro trimestre
A inflação e o crescimento de Pequim continuam a ultrapassar as estimativas dos analistas. Os preços permanecem a ganhar mais do que a meta governamental e chegaram a um máximo de 2008.
A economia chinesa continua a avançar e a crescer mais de 9%, superando as expectativas dos analistas. A inflação também mantém a tendência de ganhos e conduz aos receios dos investidores por poder obrigar a novas medidas do Governo para combater o seu aumento.
No primeiro trimestre de 2011, a China cresceu 9,7% quando era expectável que se ficasse por 9,4%, anunciou o serviço de estatísticas da nação. O crescimento fica, ainda assim, abaixo dos 9,8% que o país marcou nos últimos três meses de 2010 e dos 10,3% que registou no último ano.
Estes números foram anunciados depois de o presidente Hu Jintao ter referido que era necessário um crescimento económico mais equilibrado, aconselhando a um aumento do consumo interno para que o país abrandasse o ritmo de evolução. Também o primeiro-ministro, Wen Jiabao, avisou que eram precisos números mais equilibrados na economia chinesa, escreve a Al Jazeera.
A China continua a evoluir muito acima do crescimento da economia mundial. Ainda esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou a edição de 2011 do “World Economic Outlook” e indicou que a China deverá avançar 9,6%, número superior ao crescimento de 4,5% a nível global.
Inflação alcança máximos de 2008
Além dos avisos sobre o crescimento económico, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, avisou que o Governo iria usar todos os meios possíveis para combater a inflação. O que não parece ter acontecido no terceiro mês deste ano. Os preços no consumidor subiram 5,4% em Março, em termos homólogos, quando no mês anterior o valor se tinha fixado nos 4,9%.
Os analistas apontavam para um crescimento da inflação de 5,2%, mas o crescimento de 12% dos custos com a alimentação impediu que o valor se ficasse por aí. Os 5,4% de inflação que se marcaram no mês passado são um máximo de 2008, indica a Bloomberg.
A inflação na China mantém-se acima da meta pretendida pelo Governo, de 4%, mesmo depois de quatro subidas das taxas de juro desde Outubro e de outras medidas para congelar os preços da alimentação e do imobiliário.
O valor divulgado hoje deve, portanto, conduzir a uma maior pressão para que se procedam a ainda mais subidas da taxa de juro de referência para a região. Além disso, explica a Bloomberg, também se deve intensificar a pressão para que o yuan se aprecie mais rapidamente.
No primeiro trimestre de 2011, a China cresceu 9,7% quando era expectável que se ficasse por 9,4%, anunciou o serviço de estatísticas da nação. O crescimento fica, ainda assim, abaixo dos 9,8% que o país marcou nos últimos três meses de 2010 e dos 10,3% que registou no último ano.
A China continua a evoluir muito acima do crescimento da economia mundial. Ainda esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) lançou a edição de 2011 do “World Economic Outlook” e indicou que a China deverá avançar 9,6%, número superior ao crescimento de 4,5% a nível global.
Inflação alcança máximos de 2008
Além dos avisos sobre o crescimento económico, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, avisou que o Governo iria usar todos os meios possíveis para combater a inflação. O que não parece ter acontecido no terceiro mês deste ano. Os preços no consumidor subiram 5,4% em Março, em termos homólogos, quando no mês anterior o valor se tinha fixado nos 4,9%.
Os analistas apontavam para um crescimento da inflação de 5,2%, mas o crescimento de 12% dos custos com a alimentação impediu que o valor se ficasse por aí. Os 5,4% de inflação que se marcaram no mês passado são um máximo de 2008, indica a Bloomberg.
A inflação na China mantém-se acima da meta pretendida pelo Governo, de 4%, mesmo depois de quatro subidas das taxas de juro desde Outubro e de outras medidas para congelar os preços da alimentação e do imobiliário.
O valor divulgado hoje deve, portanto, conduzir a uma maior pressão para que se procedam a ainda mais subidas da taxa de juro de referência para a região. Além disso, explica a Bloomberg, também se deve intensificar a pressão para que o yuan se aprecie mais rapidamente.