Notícia
China aperta restrições à covid-19 a quem chegue de Portugal
A nova regra vai afetar passageiros com partida de Cabo Verde (a partir de terça-feira), Portugal (quinta-feira) e Angola (sexta-feira).
28 de Março de 2022 às 09:24
A China anunciou que os passageiros que chegam de dezenas de países, incluindo de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde, terão de apresentar um teste negativo ao novo coronavírus feito nas 12 horas antes da partida.
A medida foi anunciada, durante o fim de semana, por dezenas de embaixadas chinesas em todo o mundo e entrou esta segunda-feira em vigor no caso de viajantes vindos do Brasil ou de Moçambique.
Até agora, os passageiros destes países chegados à China tinham de apresentar, à embaixada chinesa, dois testes negativos feitos nas 48 horas antes da partida, em dois laboratórios diferentes de entre as instituições referenciadas ou pelas autoridades locais de saúde ou pelas embaixadas chinesas.
A nova regra vai também afetar passageiros com partida de Cabo Verde (a partir de terça-feira), Portugal (quinta-feira) e Angola (sexta-feira). O teste feito nas 12 horas antes da partida deve ser apresentado ao pessoal da companhia aérea no momento do embarque.
Nas redes sociais, tanto ocidentais como chinesas, a medida gerou sobretudo críticas, nomeadamente dos chineses a viver no estrangeiro, que disseram ser cada vez mais difícil regressar ao país.
A única ligação aérea direta Portugal-China, entre Lisboa e Xi'an, foi suspensa desde 25 de dezembro, numa altura em que aquela região enfrentava um grave surto de covid-19, que obrigou a confinamento total.
A cidade chinesa retomou, entretanto, a normalidade. Em 23 de janeiro repôs os voos domésticos, mas manteve as ligações internacionais suspensas. O voo para Lisboa tem sido cancelado, sistematicamente, semana após semana.
Milhões de habitantes em várias regiões da China estão sujeitos a confinamentos, nomeadamente na cidade industrial de Shenyang (nordeste), capital da província de Liaoning, que faz fronteira com Jilin, a mais afetada pela recente vaga da pandemia.
Xangai, a maior cidade chinesa, com 25 milhões de habitantes, está desde esta segunda-feira sujeita a um confinamento, dividido por setores, para conter um surto de covid-19 ligado à variante Ómicron. A comissão nacional da saúde chinesa contabilizou, nas última 24 horas, 1.275 novas infeções, incluindo 50 em Xangai e 1.086 em Jilin.
Apesar de os números atuais da difusão do vírus serem muito baixos em comparação com outros países do mundo, são os mais altos na China desde as primeiras semanas da pandemia, que começou em Wuhan no final do ano de 2019.
De acordo com os números oficiais, desde o início da pandemia, 144.515 pessoas foram infetadas no país, entre as quais 4.638 morreram.
A medida foi anunciada, durante o fim de semana, por dezenas de embaixadas chinesas em todo o mundo e entrou esta segunda-feira em vigor no caso de viajantes vindos do Brasil ou de Moçambique.
A nova regra vai também afetar passageiros com partida de Cabo Verde (a partir de terça-feira), Portugal (quinta-feira) e Angola (sexta-feira). O teste feito nas 12 horas antes da partida deve ser apresentado ao pessoal da companhia aérea no momento do embarque.
Nas redes sociais, tanto ocidentais como chinesas, a medida gerou sobretudo críticas, nomeadamente dos chineses a viver no estrangeiro, que disseram ser cada vez mais difícil regressar ao país.
A única ligação aérea direta Portugal-China, entre Lisboa e Xi'an, foi suspensa desde 25 de dezembro, numa altura em que aquela região enfrentava um grave surto de covid-19, que obrigou a confinamento total.
A cidade chinesa retomou, entretanto, a normalidade. Em 23 de janeiro repôs os voos domésticos, mas manteve as ligações internacionais suspensas. O voo para Lisboa tem sido cancelado, sistematicamente, semana após semana.
Milhões de habitantes em várias regiões da China estão sujeitos a confinamentos, nomeadamente na cidade industrial de Shenyang (nordeste), capital da província de Liaoning, que faz fronteira com Jilin, a mais afetada pela recente vaga da pandemia.
Xangai, a maior cidade chinesa, com 25 milhões de habitantes, está desde esta segunda-feira sujeita a um confinamento, dividido por setores, para conter um surto de covid-19 ligado à variante Ómicron. A comissão nacional da saúde chinesa contabilizou, nas última 24 horas, 1.275 novas infeções, incluindo 50 em Xangai e 1.086 em Jilin.
Apesar de os números atuais da difusão do vírus serem muito baixos em comparação com outros países do mundo, são os mais altos na China desde as primeiras semanas da pandemia, que começou em Wuhan no final do ano de 2019.
De acordo com os números oficiais, desde o início da pandemia, 144.515 pessoas foram infetadas no país, entre as quais 4.638 morreram.