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Centros de emprego já têm mais de 517 mil desempregados

As inscrições nos centros de emprego continuam a bater recordes. No final de Outubro havia 517.526 desempregados registados, mais 29,1% do que no ano passado. Em relação ao mês de Setembro, houve um abrandamento e o desemprego aumentou 1,4%.

19 de Novembro de 2009 às 15:50
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As inscrições nos centros de emprego continuam a bater recordes. No final de Outubro havia 517.526 desempregados registados, mais 29,1% do que no ano passado. Em relação ao mês de Setembro, houve um abrandamento e o desemprego aumentou 1,4%.

Ao contrário do que aconteceu no mês anterior, o número de novos desempregados que acorreu aos centros de emprego decresceu, embora continue acima dos 65 mil.

De acordo com os dados divulgados esta tarde pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, os aumentos mais significativos ocorreram entre os homens e nos trabalhadores com o ensino secundário. O desemprego entre os operários da indústria extractiva e da construçãocivil continua a registar aumentos homólogos preocupantes (+85,8%), assim como entre os trabalhadores da metalurgia (+60,5%). A crise do emprego parece também estar a afectar com muita expressão os directores e gerentes de pequenas empresas: o IEFP deu conta de mais 42,9% de desempregados nestas categorias.

As profissões relacionadas com o ensino, como os “docentes do ensino secundário, superior e profissões similares” e os “profissionais de nível intermédio do ensino”, registaram a redução mais expressiva do desemprego de 8,4% e 6,7%, respectivamente.

Em todas as regiões do país houve um aumento do número de inscritos. Mais uma vez, o Algarve sobressai com aumentos de 81,5%, seguida da Madeira com 51,5%. Ainda assim o Norte continua a ter o maior número de desempregados (228.992), que representam 44,2% do total.

Os dados do IEFP dão conta de um dado preocupante: tanto a colocações, como as ofertas de emprego caíram em Outubro, sinal de que as empresas continua a retrair-se na ora de recrutar trabalhadores devido à situação económica do País.

A evolução das inscrições nos centros de emprego, ensombra as perspectivas sobre o comportamento do mercado de trabalho na recta final de 2009. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta semana, no terceiro trimestre a taxa de desemprego chegou aos 9,8%, deixando sem trabalho 548 mil pessoas, sem contar com os desencorajados.


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