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Centeno defende nos EUA que Europa apoia Portugal

O ministro das Finanças esteve num jantar da Câmara do Comércio Luso-Americana a defender a actuação do Executivo. E deixou claro que Bruxelas tem dado aval ao que está a ser trabalhado.  

Pedro Elias/Negócios
07 de Junho de 2016 às 09:05
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No cartão-de-visita deixado nos Estados Unidos, Mário Centeno quis deixar um carimbo da União Europeia. Esta segunda-feira, o ministro das Finanças esteve em Nova Iorque a defender as virtudes da economia portuguesa. Ao fazê-lo, foi assegurando a confiança da Comissão Europeia no caminho traçado.


Orçamento do Estado. Plano Nacional de Reformas. Programa de Estabilidade. Estes são "programas centrais aprovados a nível doméstico e a nível europeu", começou por ressalvar Mário Centeno no seu discurso na Gala da Câmara do Comércio Luso-Americana. Por várias vezes na sua intervenção, o ministro referiu-se à ideia de que Bruxelas compreende as decisões do actual Executivo.


Um dos pontos de destaque do Governo – repetido por Centeno no Harvard Club esta segunda-feira 6 de Junho - é o de que o défice ficará, em 2016, abaixo do limite máximo de 3% do produto interno bruto. "Será o nível mais baixo do défice praticamente desde que há registos", sublinhou Centeno, numa intervenção que contou com perguntas de alguns dos convidados da gala mas não de jornalistas.


Perante representantes da AICEP, de embaixadores e de empresários portugueses nos Estados Unidos, o ministro das Finanças defendeu que a execução orçamental deste ano está a seguir o que está definido. E no seu discurso fez questão de combater críticas: "há controlo de despesas ministeriais", disse, referindo-se à cativação de despesas, só autorizadas pelas Finanças.


Centeno também mencionou indicadores económicos que considera encorajadores, ainda que insuficientes: "O PIB está a crescer, ainda que muito modesto"; "O desemprego está a descer mas ainda está num nível muito elevado". Nesse sentido, Centeno garantiu que existe estabilidade política em Portugal mas também sublinhou que não desvaloriza os riscos. Contudo, não os mencionou.


Para a plateia do Harvard Club, em Nova Iorque, o governante responsável pela tutela das Finanças apenas deixou claro que pretende aumentar as relações entre Portugal e os Estados Unidos, ainda que tenha sublinhado que os laços têm vindo a crescer significativamente nos últimos anos.

 

*o jornalista viajou para Nova Iorque a convite do Haitong Bank

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